Como lidar com uma pessoa que tem autismo?

Perguntado por: ebittencourt8 . Última atualização: 8 de julho de 2023
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  1. Importância da conscientização. ...
  2. Evite questionamentos. ...
  3. Não faça suposições ou estereótipos. ...
  4. Não ignore suas necessidades de comunicação. ...
  5. Não force a interação social. ...
  6. Não faça comentários ofensivos ou depreciativos. ...
  7. Não minimize suas experiências ou desafios. ...
  8. Seja empático com os autistas.

É importante incluir o autista nas conversas, falar com ele, perguntar como ele está (mesmo que ele não responda). Pois, é uma forma de ele perceber que as pessoas ao redor se importam e vão interagir com ele. Os livros de histórias com desenhos e imagens podem ser um aliado nesse processo.

Brincar com massinhas de modelar aciona os estímulos sensoriais da criança. Elas criam uma distração rápida e podem ser muito eficientes no processo de acalmar crianças com autismo.

Essas crises nervosas são acompanhadas de sintomas, como gritos, choros, enjoos, tremores, mal-estar ou comportamento autoagressivo. Muito diferente de uma birra, que é uma estratégia para conseguir algo que deseja.

Estudo mostra que crianças autistas enxergam ilusões de ótica de modo diferente. Ilusões de ótica ajudaram cientistas a notar uma diferença no cérebro das crianças com autismo em relação aos neurotípicos, segundo relata o novo estudo publicado no periódico científico The Journal of Neuroscience.

Essa incidência de surtos nervosos vai depender do caso e do nível em que o autista se enquadra, ou seja, se ele é severo e/ou se está ligado a condições psiquiátricas como a própria esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo e o transtorno opositivo-desafiador.

Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.

As explosões acontecem porque o autista está com dificuldade de autorregulação das emoções, sem que ele consiga se expressar de uma forma que funcione para as duas partes. Sabendo controlar os suas próprias emoções, você impede que o seu nervosismo seja somado à situação, o que só piora o momento.

Uma pesquisa da USP cruzou dados de pacientes e mostrou que a exposição da gestante a fatores ambientais e psicossociais (como estresse, exposição a produtos químicos e perda de um ente querido, por exemplo) pode aumentar a possibilidade do desenvolvimento do autismo nos filhos.

Os primeiros sinais de autismo podem surgir por volta dos 18 meses do bebê, e o diagnóstico pode ser fechado antes da criança completar dois anos de idade. Mesmo quando bebês, crianças no espectro apresentam características como foco excessivo em determinados objetos e raro contato visual.

Nessa época o diagnóstico se baseava no que até hoje consideramos os três pilares do autismo: deficiência no desenvolvimento da linguagem, interação social pobre e interesses e movimentos repetitivos.