Como foi a morte do Lampião?

Perguntado por: ipadilha . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O famoso cangaceiro, cuja história foi resgatada pelo desfile da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, campeã do Grupo Especial do carnaval do Rio, estava do lado de sua mulher, Maria Bonita, quando o tenente Antônio Honorato da Silva o alvejou ao menos três vezes, na boca, na nuca e na cintura.

27 de julho de 1938 — Bando de Lampião é atacado por volante, com morte de onze cangaceiros incluindo Lampião e Maria Bonita.

As forças policiais armaram uma emboscada para o bando de Lampião, que contava com 35 cangaceiros no local. Lampião, sua esposa, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros foram mortos. Os corpos foram degolados e expostos na escadaria da Prefeitura de Piranhas, como mostra a foto colocada no início do texto.

Eles faziam do assassinato um ritual macabro. O longo punhal, de até 80 centímetros de comprimento, era enfiado com um golpe certeiro na base da clavícula – a popular “saboneteira” – da vítima.

A BBC News Brasil teve acesso ao documento inédito, datado de 19 de julho de 2019, que atesta que Lampião teria recebido três tiros. Mas a morte do rei do cangaço apresenta teses e mais teses.

As volantes (polícia da época) espalharam que Lampião matava crianças com punhal. Segundo uma das histórias contadas pelos policiais, o cangaceiro jogava as crianças para o alto e as parava com um punhal.

Foi um policial da Polícia Militar do Estado de Alagoas, ficou conhecido nacionalmente como o comandante da volante que pôs fim ao cangaceiro Lampião e seu bando, em 28 de julho de 1938 no município de Poço redondo, em Sergipe.

Ele entrou para o cangaço para vingar aqueles que causaram prejuízos à sua família devido à disputa de terras na região. Por onde passou, Lampião fez ataques e saques, causando medo entre moradores e coronéis. Ele morreu em 1938, e, até hoje, sua memória é celebrada pelos nordestinos.

Sebastião do Facão, matador de cangaceiro - o homem que deu fim ao Lampião.

“Quem também corta a cabeça de Lampião é o Sandes. Ele encontra o corpo com as vísceras de fora. A bala triscou o punhal da cintura e rasgou o abdômen de Lampião. Com base no relato do Sandes fui atrás de um perito que analisou o punhal de Lampião e pudemos comprovar as informações”.

Conhecido como o Pantera Negra dos Sertões, Zé Baiano foi um dos cangaceiros mais cruéis que já pisaram em terras nordestinas.

28 de julho de 1938, Poço Redondo, Sergipe

Depois das pesquisas realizadas na cidade, os restos mortais de todos os cangaceiros foram encaminhados para Salvador e ganharam espaço no Museu Antropológico Estácio de Lima.

Zé Saturnino

Uma biografia inédita sobre a memória pernambucana ganha destaque por detalhar a epopeica história de José Alves de Barros, conhecido como Zé Saturnino, arqui-inimigo do lendário cangaceiro dos sertões nordestinos.