Como fica a cicatriz da leishmaniose?

Perguntado por: iduarte8 . Última atualização: 19 de julho de 2023
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A Leishmaniose é uma doença que deixa sequelas. Seja na pele, como cicatrizes de tamanho variado, em áreas do corpo que geralmente ficam descobertas; seja nas mucosas, cuja cicatrização pode resultar em retrações e deformidades. Alguns casos chegam a demandar reparação plástico-cirúrgica.

Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

Leishmaniose cutânea
Crioterapia (congelamento) ou terapia de calor aplicada a feridas. Pomada de paromomicina (um amebicida) aplicado de forma tópica nas ulcerações (não disponível nos Estados Unidos)

As 3 principais são:

  • Leishmania (Viannia) braziliensis:
  • Leishmania amazonensis.
  • Leishmania (Viannia) guayanensi:
  • Exames parasitológicos:
  • Exames imunológicos:
  • Testes sorológicos:
  • Testes moleculares:

Para as lesões cutâneas, o esquema de tratamento é de 15 mg/Sb+5/Kg/dia por um período de 20 dias e para cutânea difusa o tratamento é de 20 mg/Sb+5/Kg/dia por um período de 20 dias. Para as lesões mucosas, é recomendada a dose de 20 mg/Sb+5/Kg/dia por um período de 30 dias.

Na visceral, a pessoa vai ficar mais fraca, mais sujeita a anemia, há piora do condicionamento cardiovascular, porque é uma doença que ataca o fígado e a medula óssea. Com o tempo, o paciente vai se recuperando, mas pode deixar sequela sim.

De acordo com Sibele, a leishmaniose pode ser confundida, pelos sinais clínicos, com outras doenças infecciosas, tumores, doença renal, infecção urinária, dermatopatias alérgicas e doenças neurológicas.

É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

Tratamento da Leishmaniose Visceral Humana
Recomenda-se o antimoniato de N-metil glucamina como fármaco de primeira escolha para o tratamento da LV, exceto em algumas situações, nas quais se recomenda o uso da anfotericina B, prioritariamente em sua formulação lipossomal.

Anfotericina B lipossomal: uso restrito hospitalar.

A leishmaniose tegumentar pode causar lesões cutâneas ou nas mucosas (oral, nasal ou genital), a depender do tipo de espécie de protozoário envolvida. A doença começa a se manifestar com essa lesão ulcerada, com borda elevada, que não causa dor.