Como eliminar o mosquito que transmite a leishmaniose?

Perguntado por: handrade . Última atualização: 19 de julho de 2023
4.7 / 5 12 votos

O uso de coleira parasiticida que contenha ativos indicados e cientificamente comprovados para repelir e matar o mosquito-palha é o método mais recomendado e eficaz para o controle das picadas e para reduzir bastante a transmissão da Leishmaniose para os cães.

Medidas simples como limpeza urbana, eliminação dos resíduos sólidos orgânicos e destino adequado dos mesmos, eliminação de fonte de umidade, não permanência de animais domésticos dentro de casa, entre outras, certamente contribuirão para evitar ou reduzir a proliferação do vetor.

O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existam muitas plantas.

“Para se reproduzir, os insetos utilizam locais úmidos, com sombra e matéria orgânica, principalmente de origem vegetal, como folhas e frutos, além de fezes de animais”, explica.

O vetor da Leishmaniose conhecido como Mosquito Palha ou Mosquito Pólvora deposita seus ovos em locais sombreados e úmidos e que tenham fonte de alimentação para as larvas que eclodirão.

O mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer; * Coloque telas nas janelas e embale sempre o lixo; * Cuide bem da saúde do seu cão.

Apesar de ser uma doença perigosa, é possível conviver com um cachorro nessas condições. O contato direto com o animal não prejudica os humanos, pois a leishmaniose depende do mosquito palha - vetor da doença - para ser transmitida. Logo, não é necessário se desfazer do pet se ele estiver doente.

Os sintomas da leishmaniose visceral incluem febre, tosse, dor abdominal, anemia, perda de peso, diarreia, fraqueza, aumento do fígado e do baço, além de inchaço nos linfonodos. De forma geral, a leishmaniose visceral pode atingir crianças até os dez anos de idade e é considerada a forma mais aguda da doença.

“O mastruz já é utilizado de forma empírica. As pessoas pegam as folhas e colocam nas feridas, que acabam cicatrizando”, diz. Com a pesquisa, foi possível comprovar que o conhecimento popular tem fundamento e a planta tem, sim, efeito contra a doença.

De acordo com Sibele, a leishmaniose pode ser confundida, pelos sinais clínicos, com outras doenças infecciosas, tumores, doença renal, infecção urinária, dermatopatias alérgicas e doenças neurológicas.

São mais comumente encontrados em locais úmidos, exatamente após períodos chuvosos no verão, escuros e com muitas plantas.

O mosquito-palha se alimenta de sangue e apresenta coloração bege ou cinza. Eles possuem asas eretas sobre o corpo durante o repouso e outras características particulares, como o padrão de voo saltatório. Ele percorre cerca de 250 metros a 2,5km em pequenos saltos.

A coleira antiparasitária, que é produzida pela MSD Saúde Animal, possui em sua composição a Deltametrina 4% e é indicada para proteger os cães contra os vetores da leishmaniose. Os cães a partir de três meses de idade já podem utilizar a Scalibor e a recomendação é que sua troca seja feita a cada quatro meses.

A Leishmaniose visceral (LV), considerada um problema de saúde pública no Brasil, antes concentrada em estados do Nordeste, tem se espalhado cada vez mais para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, onde não havia incidência até o ano de 2006.

De acordo com a Vigilância em Saúde, a forma mais prevalente e grave da doença é a Leishmaniose Visceral e, no Brasil, a região mais afetada pela doença é o Nordeste, que apresentou 56,73% do total de casos no país. Em seguida, destaca-se o Sudeste, com 19,53%.