Como conviver com hemorroidas?

Perguntado por: eribeiro . Última atualização: 12 de julho de 2023
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Para se prevenir do problema, ela recomenda dieta rica em frutas e fibras, ingestão de grande quantidade de água, e hábito regular de ir ao banheiro. Para hemorroidas de primeiro e segundo graus, o tratamento pode ser feito apenas com dieta rica em fibras e muita ingestão de água.

Apesar da cirurgia ser indicada, é possível conviver com a hemorroida, embora não seja indicado. A hemorroida grau 4 prejudica muito a qualidade de vida do paciente, já que pode ser uma fonte constante de dor e secreção, que pode inclusive sujar a roupa, causando constrangimento.

Também evite colocar supositório no ânus inchado, pois quando a região já está sensível, qualquer toque pode piorar. Usar cremes e líquidos mentolados também só vai irritar ainda mais o local.

Eventualmente, se a hemorroida não for tratada, ela pode formar coágulos, situação conhecida como trombose hemorroidária. Esse tipo de agravamento da doença provoca dor intensa e exige atendimento médico urgente para controle do quadro.

Uma dieta rica em fibras e consumo adequado de água pode ser muito eficaz, mas alguns casos, recomenda-se o uso de pomadas analgésicas e outros tratamentos, como: Banho de assento.

Se controlada a partir dos primeiros sinais, a “crise de hemorroida” dura de cinco a seis dias. Pomadas e supositórios prescritos pelo médico ajudam a aliviar a dor e o inchaço.

Hemorroidas são benignas e não viram câncer, mas o sangramento causado por cânceres pode ser confundido com o sangramento de hemorroidas. Quem tem sangramento deve procurar um coloproctologista.

Pimenta e bebidas alcoólicas podem piorar hemorroidas
As fezes têm um pH perto do neutro, mas quando os alimentos tornam esse pH mais ácido, a acidez pode irritar a região do ânus e do reto, piorando as hemorroidas e seus sintomas“, afirma a clínica médica Sarina Occhipinti Magalhães.

Durante o movimento intestinal, essas veias dilatam-se e retraem-se, geralmente voltando ao tamanho normal. No entanto, o esforço repetido para evacuar, seja por intestino preso (obstipação) ou fezes endurecidas, pode dificultar o processo de drenagem do sangue e provocar a formação de hemorroidas.

O caminho correto é procurar um coloproctologista para o diagnóstico correto do caso e o tratamento clínico ideal. O tratamento precoce diminui muito a chance de cirurgia – apenas 30% dos casos de hemorroida são cirúrgicos.

Como citamos, reações ligadas ao quadro emocional, como estresse e ansiedade, podem afetar diretamente o bom funcionamento do intestino de uma pessoa, consequentemente a hero. Diante disso, quem sofre com essas situações e tem problemas com as hemorroidas, pode ter uma série de pioras.

Os principais sinais de melhora das hemorroidas incluem o alívio do desconforto e da dor, especialmente durante a ida ao banheiro, o desaparecimento de sangue na evacuação ou após a limpeza da região anal e o desaparecimento dos papos na região, em casos de hemorroidas externas.

Na maioria dos casos, a hemorroida é tratada sem cirurgia e com alguns cuidados, como beber água, manter alimentação rica em fibras, que amaciam as fezes, usar ducha no lugar do papel higiênico e observar se há sensibilidade a algum tipo de alimento, para, assim, evitá-lo.

Os principais fatores que causam o aparecimento da hemorroida são: prisão de ventre, esforço na hora de evacuar, obesidade, diarreia crônica, dieta pobre em fibras, sexo anal, gravidez, histórico familiar, não defecar quando se tem vontade, cirrose e tabagismo.

A doença pilonidal (apesar de não ser uma DAR, por envolver a região glútea, pode ser confundida com uma “hemorroida”) consiste em uma infecção subcutânea na metade superior da prega glútea.