Como chegou a educação no Brasil?

Perguntado por: nespinosa5 . Última atualização: 9 de agosto de 2023
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A educação formal brasileira inicia-se no período do Brasil Colônia, com a chegada dos jesuítas, em 1549, sob a orientação do Padre Manoel da Nóbrega. Estes religiosos foram responsáveis pela instrução e catequização até o ano de 1759, quando o Marquês de Pombal os expulsou e implantou as Reformas Pombalinas.

A Educação no Brasil começa com a chegada dos portugueses, quando os padres assumiram o papel de catequistas e professores dos índios. Assim, a história tem seu início marcado pela relação estabelecida entre religião e letramento, até que os jesuítas foram expulsos do país em 1759.

Na época, a educação era restrita às crianças do sexo masculino. Por quase dois séculos, os padres jesuítas ensinavam aos locais como contar, ler e escrever, sendo responsáveis pelos primeiros colégios do país. No total, foram geridos pela Companhia de Jesus: 25 residências.

A história da educação tem início nas sociedades primitivas e tribais, nas quais já se verificam práticas de ensino e orientação para os indivíduos. Como teoria pedagógica, propriamente dita, à educação surgiu na sociedade grega, tendo como principais representantes os filósofos e os sofistas.

A chegada dos padres jesuítas ao Brasil é considerada o marco inicial do processo histórico da Educação no Brasil, que movidos pela fé cristã, atuaram como educadores por mais de dois séculos.

1549

A educação formal brasileira inicia-se no período do Brasil Colônia, com a chegada dos jesuítas, em 1549, sob a orientação do Padre Manoel da Nóbrega. Estes religiosos foram responsáveis pela instrução e catequização até o ano de 1759, quando o Marquês de Pombal os expulsou e implantou as Reformas Pombalinas.

Anísio Teixeira

No entanto, desde a década de 1930, o educador, jurista e escritor brasileiro Anísio Teixeira já lutava por esses ideais. Ele é considerado o criador do sistema público de educação no país.

Colégio de Salvador da Bahia

Colégio de Salvador da Bahia. O Colégio de Salvador da Bahia, fundado em 1549 pelo padre Manoel da Nóbrega, foi a primeira instituição educacional do país.

Antes de 1961, o sistema de ensino brasileiro se compunha de três níveis: primário, médio e superior. O ensino primário era alfabetizador e dividia-se em “fundamental”, para crianças de 7 a 12 anos e “supletivo”, para jovens e adultos.

Como exemplo, pode-se citar: a criação do ensino público em 1872, a introdução do ensino universal em 1906, a construção de um número de escolas para crianças carentes na década de 1930 e, finalmente, a criação de um número de universidades no início dos anos 1940 e 1960.

A educação dos jesuítas centrava-se nos princípios da educação liberal da Idade Média, isto é, no método do Trivum e do Quadrivium. Entretanto, o que se ensinava no Brasil Colônia era basicamente a primeira parte: as disciplinas associadas ao Trivium, como gramática e retórica.

O Brasil ocupa o 53º lugar em educação geral entre 65 países avaliados pelo Pisa. Ou seja, o país investe altas quantias em inclusão de alunos nas escolas, de facilitação no acesso, mas peca em oferecer um ensino de qualidade.

No final do Império, o quadro geral do ensino era de poucas Instituições Escolares, com apenas alguns liceus províncias nas capitais, colégios privados bem instalados nas principais cidades, cursos normais em quantidade insatisfatórias para as necessidades do país.

Algumas das propostas da reforma são: ampliar a carga horária, o ensino em tempo integral, flexibilizar a grade, de acordo com a BNCC do Ensino Médio, e fazer do ensino técnico uma das opções ao longo dessa etapa do desenvolvimento.

Em 1549 é fundada a primeira escola no Brasil, em Salvador, por um grupo de jesuítas que também funda a segunda escola em 1554, em São Paulo, a data marca a fundação da cidade. Ensinava-se a ler, escrever, matemática e doutrina católica.

Essa organização tinha por objetivo definir as finalidades da escola primária e os meios de sua universalização. Esse processo implicou debates sobre a função política da escola e democratização da cultura nas sociedades modernas.