Como a família deve agir com a esquizofrenia?

Perguntado por: rsilva . Última atualização: 11 de julho de 2023
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É preciso ser realista sobre os desafios e limitações que a esquizofrenia impõe. Ajude seu parente a estabelecer e alcançar objetivos que ele possa manejar nesse momento e tenha paciência com o ritmo lento da recuperação. Tenha cuidado para não ultrapassá-lo e fazer por ele as coisas que ele seja capaz de fazer.

Ajude a pessoa a evitar fatores estressores, bem como uso de álcool ou drogas. Diante de uma crise, aja com calma e não tente convencê-lo de que seus delírios ou alucinações não são reais. O melhor é oferecer apoio e disposição para ajudá-lo a passar pela situação.

É muito comum a pessoa com esquizofrenia ter atitudes que causam constrangimentos e repulsa. No entanto criticar, recriminar, repreender ou debochar, pode desencadear um estado de estresse. Também evite superproteger o paciente com esquizofrenia ou ele poderá tornar-se dependente, não demonstrando iniciativas.

Tratamento multidisciplinar ajuda a controlar esquizofrenia
Como exemplos, podem ser citadas a psicoterapia, terapia familiar, terapia ocupacional, reabilitação cognitiva e até treino de habilidades sociais.

O uso de drogas Entorpecentes e intoxicantes , incluindo o uso de maconha, também pode desencadear ou piorar os sintomas. Em geral, os sintomas da esquizofrenia pertencem a quatro categorias principais: Sintomas positivos.

Eles incluem principalmente delírios e alucinações. A pessoa começa a falar coisas sem sentido, incompatíveis com a realidade. É comum ela acreditar fortemente que está sendo perseguida por alguém. Também é muito comum que ela ouça vozes e sinta que está sendo observada.

Dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, inclusive, casar e ter filhos. “Se ela está fazendo o tratamento, está bem, está estável, tem total condição de ter uma vida normal. Trabalhar, constituir família. Não tem nenhuma contra-indicação em relação a isso.

A manifestação da recusa deve se dar, preferencialmente, por escrito e na presença de duas testemunhas, na impossibilidade pode ser empregado outros meios como áudio e vídeo com preservação e indicação no prontuário do paciente. Diante da recusa o médico pode propor outro tratamento.

Em primeiro lugar, tenha muita calma e, se vocês estiverem em um ambiente fechado, procure retirar objetos que possam, sem querer, quebrar ou ferir a pessoa que está excitada. Procure conter essa pessoa, abraçando-a fortemente. Isso é importante para que ela, na sua agitação, não se machuque.

Sem tratamento, esquizofrenia piora a cada crise
Cada surto provocado pela doença leva a uma piora dos sintomas e à necessidade de doses maiores da medicação para obter o controle da patologia.

Os resultados obtidos permitiram concluir que a esquizofrenia acarreta à vida do indivíduo dificuldades como baixa autoestima, isolamento social, limitações afetivas e cognitivas que prejudicam o seu viver e consequentemente a sua qualidade de vida.

Abordar o paciente com precaução e empatia – procurar mostrar aqueles sintomas que ele sente como incômodos: insônia, irritabilidade, inquietação, falta de concentração, dificuldade para realizar bem tarefas de que gosta. Dar instruções de maneira clara e precisa, evitando cenas emocionais desgastantes.