O que fazer se um esquizofrênico não aceita tratamento?

Perguntado por: emoraes . Última atualização: 11 de julho de 2023
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O QUE FAZER QUANDO O PORTADOR NÃO ACEITA O TRATAMENTO?

  1. Capacidade de se perceber doente.
  2. Aceitação do diagnóstico.
  3. Informação sobre o transtorno e seu tratamento.
  4. Aliança terapêutica.
  5. Psicoterapia e grupos de autoajuda.
  6. Apoio da família e amigos.

O mais importante é, diante de uma pessoa com sintomas psicóticos, evitar confrontar diretamente o conteúdo psicótico. Isso significa dizer que é melhor mostrar disposição em ajudar o paciente a passar pela situação que está causando sofrimento do que tentar argumentar que nada do que ele está imaginando é real.

Diante da recusa o médico pode propor outro tratamento. Caso haja discordância insuperável com o representante legal, do paciente menor ou incapaz quanto à terapêutica proposta, o médico deve comunicar o fato às autoridades competentes, visando o melhor interesse do paciente.

Sem tratamento, esquizofrenia piora a cada crise
Cada surto provocado pela doença leva a uma piora dos sintomas e à necessidade de doses maiores da medicação para obter o controle da patologia.

O uso de drogas Entorpecentes e intoxicantes , incluindo o uso de maconha, também pode desencadear ou piorar os sintomas. Em geral, os sintomas da esquizofrenia pertencem a quatro categorias principais: Sintomas positivos.

1) Aceite a doença e suas dificuldades. 2) Seja realista em relação ao que você espera da pessoa que tem esquizofrenia e de você próprio. 3) Tenha senso de humor. 4) Procure fazer o melhor para ajudar seu parente a se sentir bem e aproveitar a vida, preste a mesma atenção às suas necessidades e mantenha a esperança.

LEI No 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001.
Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art.

Em situações de urgência e emergência que caracterizarem iminente perigo de morte, o médico deve adotar todas as medidas necessárias e reconhecidas para preservar a vida do paciente, independentemente da recusa terapêutica.

O conflito de princípios é entre a autonomia do paciente e a beneficência. A autonomia dá ao paciente o direito de decidir sobre o seu tratamento, enquanto a beneficência dá ao médico o dever de fazer o que for melhor para o paciente.

Pacientes com esquizofrenia não são perigosos
“Durante as crises, especialmente naquelas em que o paciente se sente perseguido, pode haver comportamento agressivo, mas na maior parte das vezes, o esquizofrênico não oferece risco aos outros”, afirma Aratangy.

Esquizofrenia é uma doença multifatorial, ou seja que possui diversas causas. Elas podem ser genéticas, ambientais, alterações neuroquímicas ou consumo abusivo de drogas, entre outros. É importante conhecer quais os fatores de risco que estão associados a ela, para que assim, possa ser diagnosticada de modo precoce.

Eles incluem principalmente delírios e alucinações. A pessoa começa a falar coisas sem sentido, incompatíveis com a realidade. É comum ela acreditar fortemente que está sendo perseguida por alguém. Também é muito comum que ela ouça vozes e sinta que está sendo observada.

O surto psicótico costuma apresentar melhora algumas semanas após o início dos sintomas, principalmente quando esse quadro não vem associado a uma alteração mental crônica. Nesses casos, os surtos costumam ser recorrentes e demandam o uso de medicamentos antipsicóticos para a estabilização.

A esquizofrenia é um transtorno mental grave que muda o modo como a pessoa pensa, sente e se comporta socialmente. Ou seja, essa desestruturação psíquica tem sintomas como alucinações, delírios, dificuldades no raciocínio e alterações no comportamento como indiferença afetiva e isolamento social.

Entre as principais medicações disponíveis estão os antipsicóticos típicos, dos quais os mais comuns são a Clorpromazina e o Haloperidol, além dos antipsicóticos atípicos de nova geração, como a Clozapina, a Olanzapina, a Quetiapina e a Risperidona.

A esquizofrenia denominada hebefrênica é a mais grave de todas e acomete mais indivíduos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. O transtorno é marcado por sintomas como perturbação dos afetos, comportamento irresponsável e imprevisível, pensamento desorganizado e discurso incoerente.