Tem alguma vacina para herpes?

Perguntado por: dteixeira . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Sim! Já existem duas vacinas que são capazes de prevenir a herpes zoster disponíveis no Brasil. Uma é feita do vírus vivo atenuado e a outra é feita com o vírus inativado. A primeira é a Zostavax, que já está inclusa no calendário de vacinação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Sem desconto, o imunizante custa em torno de R$ 850,00. A vacina é indicada para pessoas a partir de 50 anos e adultos com 18 anos de idade ou mais com indicação médica por apresentarem risco aumentado de Herpes Zóster.

A nova vacina herpes zóster (Shingrix) é recomendada para adultos acima de 50 anos e pessoas a partir de 18 anos que tenham risco aumentado para herpes zóster (como as imunossuprimidas). Ela também pode ser aplicada em indivíduos que já tiveram herpes zóster ou já tomaram, em outro momento, a vacina antiga (Zostavax).

“A herpes é uma doença transmissível que não tem cura, uma vez que não existe um remédio antiviral capaz de eliminar de vez o vírus do organismo. A lesão provocada pelo herpesvírus desaparece à medida que o sistema imune do indivíduo se recupera.

Entretanto, pessoas que já chegaram aos 50 anos também podem ser vacinadas, inclusive aquelas que já tiveram os sintomas do herpes-zóster”, destaca a especialista.

Só pode ser encontrada nos serviços privados de vacinação.

Administra-se a dose da vacina recombinante contra zóster em 2 doses (0,5 mL cada), por via IM, com intervalo de 2 a 6 meses.

A melhor maneira de se prevenir do herpes genital é usando preservativos durante as relações sexuais. Porém, apesar do uso de camisinhas diminuir as chances de contaminação, ele não elimina o risco por completo, já que as lesões causadas pelo herpes podem surgir em locais não protegidos pelo preservativo.

A lisina é um aminoácido que pode ser utilizado no combate ao herpes. Ela bloqueia a reprodução do vírus antes que os sintomas ressurjam. “A lisina se mostrou eficiente em reduzir a recorrência da doença”, afirma a profissional.

Cuidados durante a infecção
Além disso, deve-se evitar falar muito próximo de outras pessoas, para que as gotículas de saliva não entrem em contato com alguém, e lavar sempre as mãos adequadamente após tocar nas feridas.

Não existe cura para a herpes genital, mas a infecção pode ser controlada. O tratamento com antivirais serve para acelerar a cura das lesões, bem como aliviar os sintomas, impedir complicações e reduzir o risco de transmissão para outros. Os medicamentos comumente utilizados são: Aciclovir, Famciclovir e Valaciclovir.

A reativação do vírus pode ocorrer devido a diversos fatores desencadeantes, tais como: exposição à luz solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. Algumas pessoas têm maior possibilidade de apresentar os sintomas do herpes.

O vírus do herpes consegue sobreviver por um curto tempo fora do corpo, morrendo em apenas algumas horas, em boa parte dos casos. “Para prevenir sua contaminação, é importante evitar o contato íntimo com a pessoa infectada, ou seja, evitar beijo na boca e contato sexual“, orienta a médica.

Depois, essas bolhinhas ressecam, forma-se uma crosta e a lesão desaparece. Essas são as principais características da infecção herpética tanto labial quanto genital. Drauzio – Quanto tempo dura a infecção e quais são os principais sintomas? Cristina Abdalla – Geralmente, a crise de herpes dura de 7 a 10 dias.

Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses para doar, após o retorno. »Doenças: » Herpes labial ou genital: apto após desaparecimento total das lesões. » Herpes Zoster: apto após 6 meses da cura (vírus Varicella Zoster).

Um exame de sangue PCR para herpes pode distinguir entre infecções por HSV-1 e HSV-2, tornando este teste útil para determinar qual vírus está causando a infecção da pessoa. O teste de PCR é o principal método de teste de amostras de líquido cefalorraquidiano.