Quem trouxe a cocada?

Perguntado por: azanette . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A cocada é um prato típico no Brasil, que foi trazido pelos escravos da África por volta do ano de 1750.

Acredita-se que ela tenha surgido em meados do século XVIII, na Bahia, através dos escravos africanos trazidos para cá. O doce era preparado pelas escravas para ser consumido pelos próprios escravos durante à noite, quando se reuniam para dançar, como uma maneira de esquecer o sofrimento por alguns momentos.

africana

A cocada é uma iguaria africana. Na época da escravidão, as negras faziam esse doce para os senhores e para isso usaram um ingrediente abundante na Bahia, o coco. Os escravos também consumiam cocada como uma forma de deixar a vida menos dura.

As primeiras cocadas usavam açúcar mascavo, por isso tinham uma coloração mais escura. As escravas ralavam o coco, preparavam a calda e acrescentavam o coco, tudo isso em grandes tachos assentados em fogo de lenha, para cozinhar até dar o ponto para cortar o doce.

A cocada é um dos doces mais populares do Brasil. Ela surgiu na Bahia, com a vinda dos escravos africanos para o país, que criaram um doce com a fruta mais abundante da região.

Gigantesca, a cocada possui 32 metros de comprimento. Trinta pessoas são responsáveis pelo preparo.

No Candomblé e culturas afros, a cocada branca é denominada “Santo Antônio”, e assim solicitada nas bancas espalhadas pelas calçadas.

Resposta: Ela deriva de “coco”. E esta viria do Português mesmo, na antiga acepção de “monstro usado para assustar crianças, Cuca”. Consta que os navegadores portugueses, ao verem esse fruto, lhe deram esse nome porque as três marcas redondas que ele apresenta lembram uma face.

1. Mungunzá Conhecido em outras áreas do país como canjica ou canjicão, o Mungunzá é um dos doces típicos da Bahia.

Possui vitaminas do complexo B e vitamina C, sendo muito indicado para combater os danos causados pelos radicais livres, graças ao seu efeito antioxidante. A polpa do coco maduro é muito rica em fibras e gorduras boas, que ajudam a prolongar a sensação de saciedade depois de uma refeição.

No Rio de Janeiro, como no norte e nordeste, a farinha de mandioca era o alimento que constituía a base da alimentação escrava. Era complementada por milho, feijão, arroz, bananas e laranjas. Na zona rural podiam contar com suas roças.

Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colônial.

O desenvolvimento da economia colonial era garantido pela mão de obra escrava, que era empregada em diversas áreas: pecuária, lavoura, coleta, pesca e transporte de produtos. Os escravizados também realizavam uma diversidade de atividades desde o plantio (diversas culturas) até a preparação e o processamento do açúcar.

Leite condensado, açúcar e coco ralado. Três ingredientes que são a matéria-prima para preparar um dos doces mais tradicionais, saborosos e populares no Brasil, a cocada.