Quem foi o representante do fascismo no Brasil?

Perguntado por: ojordao4 . Última atualização: 20 de julho de 2023
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História. Os principais idealizadores que deram corpo ao movimento integralista brasileiro foram Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Miguel Reale.

O fascismo no Brasil teve como representante Plínio Salgado (1895-1975) fundador da Ação Integralista Brasileira (AIB), em 1932. Salgado adotou um lema em tupi-guarani "Anauê", a letra grega "sigma" como símbolo e vestiu seus simpatizantes de camisas-verdes.

Seu fundador e líder foi Benito Mussolini, também primeiro-ministro italiano até 1943 (de 1943 e 1945, ele foi governante de um Estado satélite da Alemanha Nazista). No espectro político, o fascismo é identificado como uma ideologia política de extrema-direita.

Esse lema vem do pensamento de Giuseppe Mazzini, um dos pais da unificação italiana. Em sua concepção, assume um significado de emancipação. Hoje, dois séculos depois, significa propor uma perspectiva de retorno a uma sociedade em que o pai pega sua autoridade do pai da pátria, o qual a recebe diretamente de Deus.

Em 1919, Mussolini fundou o "Fasci di Combatimento" (Grupo de Combate), em Milão, o primeiro grupo do Partido Nacional Fascista, que pregava a abolição do Senado, a instalação de uma nova constituinte e o controle das fábricas por operários e técnicos.

O integralismo brasileiro ideologicamente defende a propriedade privada, o resgate da cultura nacional, o moralismo, valoriza o nacionalismo, os valores morais prática cristã, o princípio da autoridade (e portanto a estrutura hierárquica da sociedade), o combate ao comunismo e ao liberalismo econômico.

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fascio

Símbolo do Fascismo
Os fascistas escolheram como símbolo o "fascio" um bastão formado por vários feixes de varas, amarrados com cintos, onde estava a lâmina de um machado. Este objeto era utilizado pelos reis etruscos e, posteriormente, por ditadores e Imperadores da Roma Antiga.

O feixe de varas significava união e força. As varas, unidas, ilustravam o povo italiano. A machadinha ilustrava o poder do “duce” (comandante) e a repressão. A mensagem era clara: ou os italianos se uniam e permaneciam fiéis a Mussolini, ou cabeças rolariam.

1943

O fascismo na Itália foi um governo conservador e extremista que assumiu o poder nesse país, por meio de Benito Mussolini, em 1922, acabando, oficialmente, em 1943.

A ascensão do fascismo na Itália está diretamente relacionada com a crise econômica que o país viveu. Além disso, tem relação com a frustração italiana com a Primeira Guerra Mundial e com o temor da expansão do socialismo no país. O líder do fascismo italiano foi Benito Mussolini.

Como consequência, o fascismo trouxe uma ditadura totalitária, fim da democracia e dos partidos, controle sindical, perseguições de opositores, censura dos meios de comunicação e controle total na educação e nas escolas.

A tradição romana é aqui uma ideia de força. Benito Mussolini, num discurso proferido na Câmara dos Deputados no dia 26 de maio de 1927, disse uma frase que define concisamente a ideologia do fascismo: "Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado".

O fascismo promove a implementação de um estado totalitário em oposição à democracia liberal, rejeitando o pluripartidarismo e defendendo o estado de partido único.

No dia 28 de abril de 1945, as tropas alemãs capitularam na Itália. Ao tentar fugir para a Suíça, o líder fascista Benito Mussolini e sua amante Clara Petacci foram presos e executados.