Quem criou o paradoxo do avô?

Perguntado por: afreitas6 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O escritor de ficção científica Ray Bradbury produziu uma contraparte de viagem no tempo para isso em sua história de 1952 "Um som de trovão", que pode ser lida online no Internet Archive.

O nome deste paradoxo vem de uma das suas primeiras descrições: uma pessoa viaja para o passado e mata o seu avô antes de ele conhecer a sua esposa, que é a avó dessa pessoa. Dessa maneira, a existência do pai ou mãe dessa pessoa, e consequentemente dela própria, torna-se impossível.

Robert Heinlein

O conceito tem o nome a partir da história "By His Bootstraps", de Robert Heinlein, que é considerado o conto fundamental do paradoxo de viagem no tempo de sua época.

O paradoxo acontece quando pessoa viaja para o passado e mata o seu avô antes dele conhecer a sua esposa, que é a avó dessa pessoa. Dessa maneira, a existência dessa pessoa torna-se impossível. Alguns defendem que a continuação não pode ser alterada.

Não se pode voltar a um passado para modificar um acontecimento e assim mudar o futuro dele. As linhas do tempo que conectam causas (no passado) e efeito (no futuro) não podem ser alteradas, do contrário o Universo seria inconsistente em sua evolução e aumento da entropia.

A possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia, praticamente nula do ponto de vista prático, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a suposta tecnologia capaz de possibilitar (ou resistir) a viagem.

A etimologia da palavra paradoxo pode ser traçada a textos que remontam à aurora da Renascença, um período de acelerado pensamento científico na Europa e Ásia que começou por volta do ano de 1500.

Um dos mais famosos paradoxos, sem desfecho até hoje, é chamado do paradoxo do avô: uma pessoa volta no tempo e mata, no passado, aquele que seria o seu avô no futuro. Ora, se o avô foi morto ainda criança, então a pessoa que cometeu o crime não poderia ter nascido.

O relojoeiro Tannhaus, ao criar a máquina do tempo para reverter a morte de seu filho (Marek), nora (Sonja) e neta (Charlotte) em um acidente de carro, criou assim a primeira fissura no tempo-espaço.

O paradoxo diz que na teoria dos conjuntos de Cantor, o conjunto de todos os conjuntos que não contém a si mesmo como elemento não poderia existir, pois sua existência levaria a uma contradição.

O paradoxo é uma figura de linguagem ou figura de pensamento. É chamado também de oximoro ou oxímoro, e consiste na expressão de uma ideia contrastante, isto é, em que há oposição, além de conter em si uma contradição, uma incoerência, por apresentar elementos que se contradizem.

Paradoxo é uma figura de pensamento responsável por contrastar uma ideia. Trata-se figura de linguagem com conceitos amplos que abarcam diferentes áreas do conhecimento. O paradoxo de Fermi está no âmbito dos paradoxos condicionais, pois precisa de uma real comprovação da existência de seres extraterrestres.