Quantos por cento do oceano já foi explorado?

Perguntado por: mguedes . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Embora as pessoas explorem a superfície do oceano há dezenas de milhares de anos, apenas cerca de 20% do fundo do mar foi mapeado, de acordo com dados de 2022 da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, em inglês), dos Estados Unidos.

Sem dúvida, o tamanho dos oceanos é um dos principais motivos – se não o principal – para não conhecermos por completo esse ecossistema. Tenha em mente que o oceano cobre mais de 70% da superfície da Terra e contém 97% de toda a água do planeta, o equivalente a 360 milhões de quilômetros quadrados.

Composição do fundo do oceano
Assim como na plataforma continental, os materiais que recobrem essa região são predominantemente areia, rochas e lama — composta por sedimentos minerais e restos de organismos marinhos.

de 1958 a 1978

porque a NASA parou de explorar o oceano? Durante duas décadas, de 1958 a 1978, a NASA dedicou se à exploração do fundo do mar, desvendando os segredos e mistérios das profundezas.

Oceanos do Mundo
Isso faz com que seja o oceano menos explorado do mundo e que ainda abriga muitos mistérios sobre a fauna e a flora que lá vivem. Seu nome foi cunhado pelo explorador português Fernão de Magalhães no século XVI que o considerou mais calmo que o Atlântico e por isso, “pacífico”.

Eles descobriram, por exemplo, que existem milhares de vulcões inativos, montes e até uma cordilheira nas profundezas do oceano. A maior profundidade já alcançada pelo homem foi de 11.000 metros, na Fossa das Marianas (Oceano Pacífico), onde a pressão da água equivale a 1 tonelada por centímetro quadrado.

A Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou na 3ª feira (10. jan. 2023) a descoberta de um novo planeta habitável, o TOI 700 e. A novidade foi apresentada na 241ª reunião da American Astronomical Society, em Seattle.

Pacífico: ponto Challenger Deep, na Fossa das Marianas, com 10.984 metros. Atlântico: ponto Milwaukee Deep, na Fossa de Porto Rico, com 8.378 metros.

O fundo do mar se estende pela esteira oceânica profunda, um verdadeiro subsolo sob o oceano. A 200 metros abaixo do nível do mar, quase não há luz. A partir de 1.000 metros, trata-se de um mundo de escuridão absoluta e um frio entre zero e quatro graus Celsius. A pressão é cem a mil vezes maior do que na superfície.

Já o recorde de profundidade em mergulho foi obtido em 2019. Na Fossa das Marianas, o submersível tripulado Limiting Factor, comandado pelo explorador ricaço Victor Vescovo, chegou a 10.928 metros.

Marcos Pontes

Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro
Essa experiência o levou a ser selecionado pela NASA, em 1998, para participar de um treinamento voltado para missões espaciais, financiado pelo Acordo Intergovernamental da Estação Espacial Internacional. O curso aconteceu no Centro Espacial Lyndon B.

Talvez o mais intrigante desses relevos seja a Fossa das Marianas – um abismo no oeste do Oceano Pacífico que se estende por mais de 2.540 quilômetros e abriga a Depressão Challenger, o ponto mais profundo conhecido na superfície da Terra, que mergulha mais de 11 mil metros debaixo d'água.

A Terra é envolta de uma enorme massa de água. Essa água divide-se em oceanos, mares, lagos, rios, águas subterrâneas.

O caso mais "clássico" é o da Croácia, cujo território como que abraça a Bósnia e Herzegovina, onde fica em realidade o "centro geográfico", no seu conceito clássico, croata. O centro geográfico de Fiji fica no Oceano Pacífico entre as duas maiores ilhas que formam o país.

A parte mais profunda dos oceanos do mundo, localizada na parte sul da Fossa das Marianas e conhecida como a Depressão Challenger, tem aproximadamente 10.935 metros de profundidade. Mas além das belas e ligeiramente estranhas criaturas das profundezas do oceano, o que se esconde abaixo?