Quantos livros Santo Agostinho escreveu?

Perguntado por: librahim . Última atualização: 24 de setembro de 2023
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Aurélio Agostinho de Hipona, conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes teólogos e filósofos nos primeiros séculos do cristianismo, cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental. Foi bispo de Hipona, uma cidade na província romana da África.

Agostinho escreveu muitas obras: um total de 113, sem contar as cartas – das quais se conservam mais de 200 – e os Sermões.

Obras de Santo Agostinho
As principais obras escritas por Santo Agostinho são Confissões e Cidade de Deus.

Suas obras-primas são De Civitate Dei ("A Cidade de Deus") e "Confissões", ambas ainda muito estudadas atualmente. De acordo com Jerônimo, seu contemporâneo, Agostinho "restabeleceu a antiga fé".

Confissões

Ao pedir o conhecimento e a compreensão, Agostinho já adianta uma discussão presente, de forma extensa, no primeiro livro das Confissões –que é o ensino –, e parece indicar que o homem, por si só, não é capaz de aprender, pois é Deus quem possibilita este conhecimento.

  • Confissões
  • De Civitate Dei (426 d.C.)
  • Trindade - De Trinitate
  • On Christian Doctrine (397 d.C.)
  • The Enchiridion, Manual
  • De libero arbitrio

A sua obra De Trinitate (Sobre a Trindade), em que desenvolve o que passou a ser conhecido como a analogia psicológica da Trindade, conta-se também entre as suas obras-primas, e é sem dúvida uma das maiores obras teológicas de sempre.

Santo Agostinho (354-430) foi um filósofo, escritor, bispo e importante teólogo cristão do norte da África durante a dominação romana. Suas concepções sobre as relações entre a fé e a razão, entre a Igreja e o Estado dominaram toda a Idade Média.

33 anos

Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de “perder” sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade.

Aos 75 anos, adoeceu. Morreu em 28 de agosto de 430. Em um tempo em que a Igreja não havia definido os critérios objetivos para a canonização de alguém, acabou se tornando santo por aclamação popular.