Quanto tempo pode tomar a vitamina D?

Perguntado por: atrindade . Última atualização: 20 de agosto de 2023
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De modo geral, o tempo de suplementação varia entre 6 a 8 semanas. Contudo, a duração da suplementação depende da necessidade individual de cada pessoa, baseada nos exames médicos que comprovam a deficiência de vitamina D. Portanto, apenas um médico pode indicar o tempo ideal.

O excesso de vitamina D aumenta a captação intestinal de cálcio, reabsorção tubular renal e reabsorção óssea, levando a hipercalcemia-nível elevado de cálcio no sangue-sintomas relacionados, como náusea, vômitos, fraqueza, anorexia, desidratação e quadro agudo insuficiência renal.

Marcondes, a reposição de vitamina D é indicada apenas para as pessoas com mais de 65 anos de idade; crianças com raquitismo ou que raramente se expõem ao sol, como as que vivem em cidades em que faz muito frio; e indivíduos com osteoporose e baixa quantidade dessa vitamina, independentemente da idade.

Segundo a Endocrine Society7 e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM),8 para alcançar a melhor saúde óssea é recomendável a suplementação de crianças até 1 ano com pelo menos 400 UI/dia; entre 1 e 70 anos com pelo menos 600 UI/dia; enquanto que acima dos 70 anos com 800 UI/dia.

Os profissionais de saúde podem recomendar que pessoas com níveis muito baixos de vitamina D tomem doses semanais muito altas de 50.000 UI por 8 semanas, seguidas de uma dose de manutenção de 2.000 UI por dia após seus níveis atingirem 30 ng/mL (3).

Em relação a horários, não há uma regra padrão sobre como tomar vitamina D. A principal recomendação é que a dose diária seja ingerida em conjunto ou após uma refeição sólida, como o almoço ou café da manhã, de preferência com alimentos que contenham alguma fonte de gordura saudável.

A falta de vitamina D pode deixar o organismo mais vulnerável a desenvolver algumas doenças, como raquitismo (exclusivamente em crianças), osteomalácia, osteoporose, acidente vascular cerebral (AVC), hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e depressão.

Entre os agudos, destaca-se a visão embaçada, perda de apetite, pigmentação anormal da pele, perda de cabelo e pelos, pele seca e dor nos ossos.

Isto porque a vitamina D é essencial para uma boa saúde do coração, para regular a presença de cálcio e ferro no sangue e prevenir o raquitismo na infância. Além disso, ela auxilia no combate a doenças autoimunes e até mesmo na prevenção da depressão.

A vitamina D 50.000 UI atua regulando positivamente o processamento e a fixação do cálcio no organismo. É essencial para promover a absorção e utilização de cálcio e fosfato e para a calcificação normal dos ossos. O início da ação da vitamina D após a ingestão de uma dose ocorre entre o período de 10 a 24 horas.

A vitamina D só está presente em alimentos de origem animal, não sendo possível encontrá-la em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos como arroz, trigo, aveia e quinoa.

Portanto, a suplementação de vitamina D se apresenta como uma estratégia que pode ser útil no tratamento da depressão e da ansiedade.

Existem dois tipos de vitamina D, a vitamina D2 (ergocalciferol) e a vitamina D3 (colecalciferol). A diferença entre elas é a fonte, porque a vitamina D2 é obtida por fontes vegetais e a D3 por fontes animais.

Doses até 2.000 UI são consideradas suplemento alimentar e são seguras para uso em adultos, mesmo sem a dosagem da Vitamina D no exame de sangue.