Quantas aspirina tomar em caso de infarto?

Perguntado por: ecamilo . Última atualização: 27 de setembro de 2023
4.7 / 5 15 votos

Em caso de não haver médico por perto de alguém com dores no peito sugestivas de ataque cardíaco, não hesite: dois a três comprimidos de 100 mg de ácido acetilsalicílico, imediatamente.

Em um momento de emergência como esse, tomar imediatamente dois comprimidos de ácido acetilsalicílico pode até salvar a vida ou, pelo menos, limitar bastante o dano ao coração.

Segundo a mensagem, diante da dor no peito, é importante dissolver imediatamente duas aspirinas na boca e engolir com um pouco d'água. Em seguida, ligar para os serviços de emergência.

Dose diária de aspirina contra infarto agora não é mais indicada, diz estudo.

Como tomar corretamente o comprimido de Aspirina® Microativa? Adultos: recomenda-se 1 comprimido, se necessário repetido após um período mínimo de 4 horas. Para dores ou febre mais intensas a dose é de 2 comprimidos; se necessário pode ser repetido após um período mínimo de 4 horas.

Não se deve administrar mais de 3 comprimidos por dia. A Aspirina deve preferencialmente ser administrada após as refeições com bastante líquido. O medicamento não deve ser administrado por mais de 3 a 5 dias sem consultar seu médico ou cirurgião-dentista. Siga corretamente o modo de usar.

Dê à pessoa 2 comprimidos de ácido acetilsalicílico (aspirina) e oriente para que ela os mastigue; Se a pessoa desfalecer, verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, inicie imediatamente os procedimentos adequados de recuperação cardiopulmonar, mantendo-os até que o socorro chegue.

Prevenção: Além da prática regular de exercícios físicos, alimentação adequada e cessação do tabagismo, a prevenção de doenças como a aterosclerose, diabetes e obesidade são fundamentais para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto.

Além de não ser eficaz para prevenir complicações em pacientes que já possuem risco para insuficiência cardíaca, a aspirina torna-os 26% mais propensos a desenvolver o problema.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.