Quando se iniciou o humanismo?

Perguntado por: ipires . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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O humanismo surgiu no século XV na Itália, mais precisamente na cidade de Florença durante o período do Renascimento Cultural.

Onde surgiu o humanismo? Ele surgiu na Itália do século XIV, no final da Idade Média, durante o período do renascentismo cultural. Por isso, também é chamado de humanismo renascentista.

O humanismo foi um movimento intelectual iniciado na Itália no século XV com o Renascimento e difundido pela Europa, rompendo com a forte influência da Igreja e do pensamento religioso da Idade Média. O teocentrismo (Deus como centro de tudo) cede lugar ao antropocentrismo, passando o homem a ser o centro de interesse.

Abraham Maslow

Origem do Humanismo
A psicologia humanista tem origem nos principais pressupostos de Abraham Maslow, instituidor da pirâmide das necessidades. Foi na década de 1950 que Maslow se tornou um dos fundadores e impulsionadores da escola de pensamento da Psicologia Humanista.

O marco inicial do humanismo literário português foi a nomeação de Fernão Lopes para cronista-mor da Torre do Tombo, em 1418. O movimento com foco na prosa, poesia e teatro, terminou com a chegada do poeta Sá de Miranda da Itália em 1527.

Características do Humanismo

  1. Valoriza o racionalismo. ...
  2. Fundamenta a ética e moral em valores humanos. ...
  3. Confere total responsabilidade aos humanos. ...
  4. Valoriza o contraste de ideias e crenças. ...
  5. Visa a realização pessoal. ...
  6. Ausência de dogmas. ...
  7. Desenvolvimento de novas técnicas e interesses artísticos.

Características do Humanismo
O Humanismo teve como principal fator de criação os aspectos sociais e econômicos da Europa. Explicamos que a burguesia teve início nesse momento de transição entre a Idade Média e o Renascimento e, essa nova classe revolucionou os padrões sociais.

A origem do Humanismo
O movimento humanista começou na Itália, no século XIV. Trata-se de um período de transição para as nações europeias no âmbito das artes e da economia. Nesse momento, passa-se do feudalismo para o mercantilismo e os ideais burgueses começam a influenciar a dinâmica social.

Tipos de Humanismo
Humanismo renascentista: propõe o antropocentrismo como ápice e é desvinculado da religião que se expressa de forma pública. Humanismo positivista: afirma o ser humano e rejeita a teologia e a metafísica. Segue os princípios próprios da religião positivista universal.

O Humanismo teve como grande influência fatores sociais e econônomicos. Com a formação de uma nova classe social, a burguesia, os comerciantes começaram a competir com os nobres e ganharam importância na sociedade.

Autores como Erasmo de Roterdã e Tomás Morus serão os principais nomes do Humanismo cristão com livros sobre espiritualidade e conduta moral, segundo os ensinamentos do cristianismo.

O Humanismo corresponde a um movimento de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, ou entre o Trovadorismo e o Renascimento. Como o próprio nome revela, o Humanismo foi um movimento literário com ideais filosóficos, morais e estéticos que valorizavam o homem.

Principais obras do humanismo
A Divina Comédia de Dante Alighieri; Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdã; Auto da Visitação de Gil Vicente; Cancioneiro Geral de Garcia de Resende.

Os humanistas, como o nome indica, são mais empiristas e menos espirituais; são geralmente associados a cientistas e académicos, embora a filosofia não se limite a esses grupos. Têm preocupação com a ética e afirmam a dignidade do ser humano, recusando explicações transcendentais e preferindo o racionalismo.

Principais autores e obras do Humanismo

  1. Francesco Petrarca (1304-1374) Humanista italiano, Petrarca foi um dos mais importantes escritores humanistas. ...
  2. Dante Alighieri (1265-1321) ...
  3. Giovanni Bocaccio (1313-1375) ...
  4. Erasmo de Roterdã (1466-1536) ...
  5. Michel de Montaigne (1533-1592) ...
  6. Fernão Lopes (1390-1460) ...
  7. Gil Vicente (1465-1536)

Os humanistas acreditavam na capacidade intelectual ilimitada do homem e estimulava a divulgação de conhecimento, o que desafiava a política e a religião.