Quando o PCR fica alto?

Perguntado por: aantunes . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Níveis persistentemente elevados da PCR podem ser vistos em condições inflamatórias como infecções crônicas ou artrites inflamatórias, como a artrite reumatoide. Várias causas podem aumentar a PCR, tanto crônicas quanto agudas, podendo ser infecciosas ou não-infecciosas.

> 10 mg/dL: Elevação considerável. Indicam infecções virais ou bacterianas agudas, vasculites ou um trauma.

Se o paciente estiver saudável e apresentar números elevados de PCR nesse exame, ele corre risco de desenvolver doença arterial periférica , ter um infarto ou um AVC.

Além disso, outras doenças causadas por microrganismos (vírus ou bactérias) podem ser diagnosticadas pelo exame de PCR, como a Dengue, Clamídia e HPV. Na oncologia, a PCR auxilia na identificação de células que apresentam sequências gênicas características de um determinado tipo de câncer.

Tanto as drogas anti-inflamatórias quanto as estatinas podem ajudar a reduzir a inflamação, diminuindo, assim, a PCR.

Aumentar o consumo de fibras é outra estratégia importante. Pessoas que consomem mais fibras possuem um risco até 60% menor de aumento de PCR em relação àqueles com dietas pobres em fibras. Frutas, verduras e psyllium ajudam a aumentar o conteúdo de fibras na dieta.

Além disso, por ser um teste que detecta o material genético do vírus, é preciso que o vírus esteja presente no material testado durante a coleta. Isso faz com que a realização do PCR-RT seja indicada, preferencialmente,entre o 3º e 4º da doença, podendo se estender até o 10º dia.

A alimentação e um estilo de vida saudável incluindo atividade física moderada e regular orientada pelo médico é uma ferramenta de fundamental importância na redução dos níveis de proteína C reativa.

A proteína C reativa é o melhor marcador de resposta de fase aguda atualmente disponível. Seu papel coadjuvante na resolução de infecções por diversos microrganismos e na regulação de processos inflamatórios tem sido cada vez mais reconhecido.

Essa proteína é muito utilizada para avaliar a possibilidade de existir alguma infecção ou processo inflamatório não visível, como apendicite, aterosclerose ou suspeita de infecções virais e bacterianas, por exemplo.

O risco cardiovascular é considerado médio quando o resultado do exame PCR ultrassensível apresentar valores entre 0,1 mg/dL (1 mg/L) e 0,3 mg/dL (3 mg/L). Se os níveis de PCR estiverem abaixo de 0,1 mg/dL (1 mg/L), significa que a pessoa tem um baixo risco de desenvolver doença cardiovascular.