Quando a gordura no fígado é grave?

Perguntado por: oboaventura5 . Última atualização: 19 de julho de 2023
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Conhecido como Esteatose Hepática não alcoólica, o acúmulo de gordura pode causar inflamações que, com o tempo, se tornam lesões e cicatrizes. Os casos mais graves podem desenvolver cirrose e levar à perda da função do órgão, abrindo a necessidade de transplante.

Portanto, a esteatose hepática e o acúmulo de gordura no fígado. É relativamente normal esse órgão conter células adiposas. Porém, quando esse índice ultrapassa os 5%, o quadro se torna preocupante e exige tratamento rápido.

Além disso, é uma condição que tem tratamento. Porém, sua evolução é silenciosa, sem sintomas, e se não for tratada pode gerar doenças hepáticas graves e até fatais.

Especialmente quando mais de 5 a 10% do fígado é composto por gordura, é necessário diagnosticar a causa e iniciar tratamento.

Entretanto, à medida que a condição avança, a pessoa acometida pode sentir:

  1. Dor e inchaço abdominal;
  2. Dor de cabeça;
  3. Fadiga;
  4. Pele e olhos amarelados;
  5. Fezes esbranquiçadas;

O excesso de gordura no fígado pode causar inflamação, o que pode danificá-lo e criar cicatrizes. Em casos graves, essa cicatriz pode levar à insuficiência hepática. Se você desenvolveu complicações maiores, seu médico pode recomendar tratamentos adicionais.

Sem vacina, a hepatite C é a mais severa entre os vírus, com 80% de chance de ser tornar crônica após ser contraída.

O consumo excessivo de álcool contribui para a elevação de gordura no fígado. A partir da terceira semana sem consumir a substância, o órgão começa a se regenerar, reduzindo a inflamação.

Mas o ideal mesmo é perder 10% do peso em um período de seis meses”, esclarece a hepatologista Liana Codes, do Hospital Português da Bahia, em Salvador. O período mencionado pela médica tem sua razão de ser.

Os pilares principais do tratamento para gordura no fígado são focados na dieta saudável e na prática de atividades físicas, sendo raros os casos que o uso de medicamentos é necessário.

Grau 3 – esteatose hepática acentuada – nesse caso, há um grande acúmulo de gordura no órgão. No entanto, é importante destacar que esses graus devem ser avaliados, pois a principal determinação de gravidade é a presença ou não de inflamação no fígado.

Em um primeiro momento, os sinais costumam ser dor e inchaço abdominal. A pele e os olhos também podem ganhar um tom amarelado, característico das doenças hepáticas, sendo também o sintoma mais famoso, junto com a urina em tonalidade escura e as fezes esbranquiçadas, acompanhadas ou não por odor forte.

O exame de sangue indicado nestes casos é o hepatograma, no qual avalia o funcionamento do fígado e das vias biliares, verificando a dosagem de AST (aspartato aminotransferase) e ALT (alanina aminotransferase), também conhecidas por TGO e TGP, em pacientes com suspeita de doença hepática.

Uso de medicamentos (corticoides, estrógeno, amiodarona, antirretrovirais, diltiazen e tamoxifeno); Inflamações crônicas no fígado.

As bebidas açucaradas, incluindo refrigerantes (não diet), cerveja sem álcool, leite, café e chás, também foram associadas ao maior acúmulo de gordura no fígado. Os pesquisadores sugerem, então, que o consumo de álcool e do açúcar das bebidas pode contribuir para o acúmulo de gordura no fígado.

Sintomas e diagnóstico

  • Dor no abdômen;
  • Cansaço;
  • Fraqueza;
  • Perda de apetite;
  • Aumento do fígado;
  • Barriga inchada;
  • Dor de cabeça constante.