Qual tipo de diabetes é genético?

Perguntado por: aalegria . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O fator genético é mais determinante no diabetes tipo 2. Para o tipo 1, o fator com mais impacto são as infecções virais. Nós nascemos com um conjunto de informações que dão instruções às nossas células de como elas devem funcionar.

O diabetes tipo 1, por exemplo, é decorrente de uma destruição das células beta pancreáticas, responsáveis pela secreção de insulina, por uma reação autoimune, ou seja, formação de anticorpos contra essas células, e existe um risco, embora pequeno, de transmissão familiar.

Pessoas com certos tipos de HLA como DR3 ou DR4 têm uma tendência genética aumentada de desenvolver diabetes tipo 1, e cerca de 95% dos pacientes com diabetes tipo 1 apresentam esses tipos específicos de HLA. Portanto, existe componente hereditário para seu desenvolvimento.

A diferença do diabetes tipo 1 para o diabetes tipo 2 está no fato de que, no primeiro caso, ocorre redução ou falta de produção de insulina; já no segundo, o organismo desenvolve uma resistência à ação desse hormônio. O diabetes mellitus é uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose no sangue.

Ela é causada pela produção de pouca ou nenhuma insulina pelo corpo, o que faz a pessoa necessitar de injeções frequentes do hormônio. Sua principal causa é o fator genético, mas fatores ambientais, como o estilo de vida, podem influenciar no seu desenvolvimento.

Diabetes tipo 2 pode ser mais perigosa para jovens adultos, aponta pesquisa. Pesquisadores de diferentes institutos de pesquisa do estado do Texas, nos Estados Unidos, estão fazendo descobertas importantes em relação à diabetes tipo 2.

De modo geral, o diabetes mellitus tipo 1 tem origem autoimune ou genética. Por isso, o diabetes tipo 1 surge geralmente na infância ou na adolescência e não está relacionado ao estilo de vida ou à alimentação do paciente – embora ambos sejam fatores de risco para complicações da doença.

Pré-diabetes
É tido como um estado intermediário entre a condição saudável e o Diabetes Tipo 2. Já que para o Tipo 1 não existe pré-diabetes, pois a pessoa já nasce com uma inclinação genética, com a possibilidade de desenvolver a doença em qualquer fase da vida.

O tipo 2, ou seja, o tipo de diabetes que usualmente não precisa de insulina, porque o problema não é a falta desse hormônio, mas sua deficiência parcial ou a resistência à sua ação, costuma acometer pessoas com mais de 40 anos.

Em termos genéticos, é possível que um indivíduo desenvolva ambos os tipos de diabetes, pois os genes envolvidos em cada tipo são diferentes. Na prática clínica, isto é raro. Em alguns casos, o paciente poderá ter um tipo de diabetes e apresentar características do outro tipo.

Apesar de grande parte dos quadros de diabetes tipo 2 serem tratados com a mudança de hábitos alimentares e práticas de atividades físicas, em casos mais severos é necessário que o paciente tome injeções diárias de insulina para conseguir controlar a doença.

Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais. Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue.

O diabetes tipo 2 (DM2) caracteriza-se por uma combinação de mau funcionamento da insulina e uma deficiência na produção deste hormônio pelo organismo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação.