Qual é o tipo da diabetes que não precisa tomar insulina?

Perguntado por: epadilha . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Em casos de diabetes tipo 1, todos os pacientes precisam da injeção diária, pois há ausência da produção de insulina devido a alteração nas células do pâncreas responsáveis pela produção desse hormônio. Já nos quadros de diabetes tipo 2, nem sempre se faz necessário o uso do hormônio.

O tipo 2, ou seja, o tipo de diabetes que usualmente não precisa de insulina, porque o problema não é a falta desse hormônio, mas sua deficiência parcial ou a resistência à sua ação, costuma acometer pessoas com mais de 40 anos.

A diferença do diabetes tipo 1 para o diabetes tipo 2 está no fato de que, no primeiro caso, ocorre redução ou falta de produção de insulina; já no segundo, o organismo desenvolve uma resistência à ação desse hormônio. O diabetes mellitus é uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose no sangue.

A indicação de iniciar insulina em DM2 ocorre na presença de DM descompensado, com perda de peso ou glicemia de jejum acima de 300 mg/ dl; também nos casos que a HbA1c estiver fora da meta de < 7,0 por mais de 3 meses, mesmo em uso correto de dieta e hipoglicemiantes orais.

Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais. Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue.

Diferentemente da diabete tipo 2, que está mais relacionada ao estilo de vida da pessoa ou à obesidade, sendo possível evitá-la por meio de alimentação saudável e prática de exercícios, o tipo 1, apesar de ser menos comum – com cerca de 10% dos diagnósticos -, é considerado mais grave.

Diabetes tipo 2 pode ser mais perigosa para jovens adultos, aponta pesquisa. Pesquisadores de diferentes institutos de pesquisa do estado do Texas, nos Estados Unidos, estão fazendo descobertas importantes em relação à diabetes tipo 2.

É importante lembrar que o corpo de uma pessoa com diabetes tipo 2 ainda produz insulina pelo pâncreas, por isso o problema pode demorar para ser identificado. Só aparece quando a glicemia fica alta por muito tempo, resultando na perda de peso repentina.

O estado de normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld. Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem a partir de 126 mg/dl são considerados diabéticos.

A diabetes tipo 2 é uma doença crônica em que ocorre uma resistência a ação da insulina nos órgãos periféricos, principalmente musculo e tecido adiposo. Além disso, pode haver um defeito progressivo na secreção de insulina pelo pâncreas e, dessa forma, aumento dos níveis de açúcar no sangue.

Níveis de HbA1c próximos à 7% correspondem a glicemias médias diárias de aproximadamente 154 mg/dL, variando de 122 a 184 mg/dl,1 e tem sido considerados como referência para a meta mais usada no controle do diabetes.

O nível de glicose é considerado normal quando está inferior a 100 mg/dL.

Os valores propostos para pacientes diabéticos variam de acordo com a idade, sendo considerados ideais valores abaixo de 160 mg/dl para adultos e 180 mg/dL para crianças, com variação para grupos especiais como lactentes, adolescentes e idosos.

Não podemos considerar apenas um tipo mais grave. Apesar do tipo 1 parecer mais delicado, por conta do tratamento contínuo e da reposição de hormônio, os pacientes do tipo 2 também necessitam administrar medicamentos e cuidados com a dieta”, comenta o nefrologista e Diretor Clínico da Pró-Rim, Dr.

Pessoas com diabetes tipo 1 podem comer o que quiserem!

Falta de insulina pode levar à cegueira em casos graves
A situação oposta à hiperglicemia é a hipoglicemia, caracterizada por níveis muito baixos de glicose no sangue. O problema causa tremedeiras, fraqueza, sonolência, desmaios e convulsões.