Qual o pior tipo de refluxo?

Perguntado por: bgarcia . Última atualização: 8 de julho de 2023
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O primeiro é o gastroesofágico, que é o mais conhecido. Neste, não existe a reclamação de efeito na via aérea. O segundo é o refluxo laringofaríngeo, quando a acidez do estômago pode seguir por todo o caminho, chegando até a garganta e os pulmões, causando ainda mais incômodo.

Complicações do refluxo gastroesofágico. A inflamação do esôfago (esofagite ou esofagite erosiva) causa sintomas característicos da doença do refluxo gastroesofágico, porém, talvez mais graves. Ela também pode causar dor ao engolir (odinofagia).

Sintomas de refluxo avançado
Afogamentos noturnos: acontece quando, durante a noite, ocorre o refluxo e volta uma grande quantidade de ácido em direção à boca e isso provoca uma sensação de afogamento, como o próprio nome diz.

Líquido azedo na boca; Sensação de ter um “nó na garganta”; Dificuldade em dormir por várias horas (pelo incômodo causado pelos sintomas); Doenças pulmonares que se repetem, como pneumonias, bronquites e asma.

Esofagite Erosiva é uma inflamação, irritação ou inchaço do revestimento do esôfago, que é o tubo que vai da garganta até ao estômago. A esofagite erosiva pode causar azia e dificuldade para engolir. Normalmente, é tratada com medicação e mudanças no estilo de vida.

O refluxo pode ser considerado preocupante quando os sintomas são frequentes, intensos, ou afetam significativamente a qualidade de vida do paciente. Na dúvida, procure um médico.

O procedimento é adotado quando não há melhora nos sintomas e o paciente apresenta outras complicações em decorrência do refluxo.

Se a doença não for tratada, pode haver complicações como: esofagite (inflamação do esôfago), úlcera do esôfago e até sangramento; alteração das células da porção final do esôfago, o que causa a doença chamada esôfago de Barrett, que pode evoluir para um câncer de esôfago se não tratado; inflamação das cordas vocais, ...

Como tratar o refluxo?

  1. Perder peso;
  2. Evitar alimentos que predispõem ao refluxo;
  3. Fracionar a dieta (menores quantidades em intervalos menores);
  4. Evitar ingerir líquidos com as refeições;
  5. Evitar deitar de 2 a 3 horas após uma refeição.

Ainda que o refluxo gastro esofágico não seja uma condição grave de saúde e que não provoque grandes prejuízos à vida do paciente, ela deve ser acompanhada e tratada por um médico, pois pode evoluir se tornar um risco.

O tratamento do refluxo gastroesofágico
O refluxo não pode ser curado integralmente.

A exposição contínua do esôfago ao conteúdo gástrico por causa do refluxo pode machucar as paredes do órgão, gerando sangramento, dor e dificuldade de deglutição, os principais sintomas da úlcera.

Um novo tratamento para o refluxo gastroesofágico (DRGE) foi aprovado no Brasil, trata-se do Esophyx, dispositivo implantado entre o esôfago e o estômago através de um procedimento endoscópico chamado Transoral Incisionless Funduplication (TIF).

Como identificar a esofagite? A identificação da esofagite ocorre principalmente pela observação dos sintomas, que podem variar de leves a graves e incluem: Dificuldade para engolir (disfagia) alimentos sólidos ou líquidos. Dor ao engolir (odinofagia)

Com o passar do tempo, o refluxo ácido pode lesionar o esôfago e causar: Inflamação de longo prazo (esofagite) Úlceras (feridas abertas)

Se não for tratada, a esofagite pode danificar o revestimento do esôfago e interferir em sua função normal, que é transportar alimentos e líquidos da boca para o estômago. Além disso, também pode provocar úlceras, cicatrizes e estreitamento grave do esôfago.