Qual o nome do médico que cuida de enxaqueca?

Perguntado por: ifigueiroa . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Para o seu diagnóstico é preciso de um neurologista especialista em enxaqueca, para que possa diagnosticar e começar o devido tratamento de forma rápida.

Geralmente, os profissionais aptos para atender pacientes com queixas de dor de cabeça costumam ser médicos especialistas em Neurologia, Neurocirurgia ou em Dor de Cabeça, sendo que esta é a pessoa que tem experiência em diagnosticar e tratar esses tipos de distúrbios.

O diagnóstico da enxaqueca (migrânea crônica) é clínico, ou seja, nos baseamos nos dados da história clínica, história familiar e exame físico e neurológico do paciente. Os exames complementares como tomografia de crânio e/ou ressonância magnética de encéfalo desse paciente, via de regra, são normais.

Atualmente já se sabe que a enxaqueca é uma doença de todo o cérebro, onde a tendência genética e o ambiente (gatilhos) interagem o tempo todo. Dez principais causas de enxaqueca: – preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse; – ficar sem comer.

Erenumabe: aprovado no Brasil em março deste ano, é o único medicamento a atuar diretamente no problema. Indicado tanto para a enxaqueca crônica – quando a dor persiste ao longo de pelo menos quinze dias – quanto para a episódica, mais breve. Ele previne ou reduz as dores pela metade em 50% dos doentes.

Para aliviar a enxaqueca recomenda-se repouso em um ambiente com pouca luz, bastante ingestão de água, mergulhar os pés em água morna para relaxar, massagear e colocar gelo na região da têmpora, não ficar sem se alimentar por um longo período, nem utilizar remédios com posologia inadequada.

Coloque gelo na região dolorida e beba bastante água; Faça refeições moderadas, evitando a ingestão de alimentos desencadeantes; Descanse, mas não prolongue seu sono para além do horário habitual; Faça da atividade física uma rotina, porém, evite exercícios em dias muito quentes.

Tipos de enxaqueca

  • Com aura. É a dor de cabeça incapacitante, antecedida de alguns sintomas neurológicos, chamados de “aura”, que servem para avisar que uma crise está por vir. ...
  • Sem aura. ...
  • Enxaqueca retiniana. ...
  • Enxaqueca hemiplégica. ...
  • Enxaqueca sem dor de cabeça. ...
  • Enxaqueca crônica.

Frequentemente, é agravada pela atividade física, luz, sons ou odores e acompanhada por náuseas, vômitos e sensibilidade a sons, luz e/ou odores. Enxaquecas podem ser desencadeadas pela falta de sono, mudanças no clima, fome, excesso de estimulação dos sentidos, estresse ou outros fatores.

Quando estimulados, os nervos podem liberar substâncias que causam inflamação dolorosa dos vasos sanguíneos do cérebro (os vasos sanguíneos cerebrais) e as camadas de tecidos que cobrem o cérebro (meninges). A inflamação provoca cefaleia latejante, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.

Se você tem enxaqueca, pode estar preocupado com o risco de AVC, já que a enxaqueca torna mais provável que você tenha um AVC. A enxaqueca por si só não causa acidente vascular cerebral. No entanto, para algumas pessoas, a enxaqueca pode aumentar o risco.

Itens como chocolate, carnes processadas, gorduras, frutas cítricas, bebidas alcoólicas ou com cafeína, laticínios, alimentos com glúten, sementes, oleaginosas, conservas, glutamato monossódico, leveduras e adoçantes artificiais são muito prejudiciais para uma pessoa que sofre de enxaqueca.

Chocolates, queijos e bebidas alcoólicas são alimentos mais associados aos episódios de enxaqueca, além de algumas substâncias presentes em alimentos, como adoçantes artificiais, cafeína, feniletilamina, glutamato monossódico, nitratos e nitritos e tiramina.

Gengibre
O aumento do fluxo sanguíneo cerebral através do gengibre ajuda a diminuir os sintomas da enxaqueca: não só as dores de cabeça, mas também enjoos. É possível consumi-lo na versão em pó, ralada e até como água saborizada ou chá.

A enxaqueca, que afeta 15% da população no Brasil, é uma condição crônica caracterizada por uma dor mais forte, geralmente latejante, de um ou dos dois lados da cabeça. As causas não foram totalmente esclarecidas, mas estudos apontam para uma reação exagerada de células nervosas instáveis a alguns gatilhos.

“A enxaqueca se expressa por meio de uma dor unilateral alternante, pulsante e com duração entre quatro e 72 horas. Se a frequência é de 15 vezes ou mais por mês, durante três meses seguidos, então podemos dizer que é uma enxaqueca crônica”, elucida Hermes.