Qual o daltonismo mais raro?

Perguntado por: hcarvalho3 . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Há três tipos de daltonismo. O mais raro é o acromático, quando a pessoa enxerga apenas preto, branco e cinza. No dicromático, entre as cores vermelho, verde e azul, identifica duas delas, em qualquer combinação. O mais comum é o tricromático.

Existem três tipos de daltonismo: o monocromático ou acromático, o dicromático e o tri cromático. O primeiro é o que citamos acima, e é quando a pessoa enxerga apenas em tons de preto, branco e cinza. Mas esse é o tipo mais raro de daltonismo.

Nesse caso, o indivíduo é incapaz de enxergar as cores azul e amarelo. O azul aparece em tonalidades diferentes e o amarelo vira um rosa-claro. Além disso, eles não enxergam objetos na cor laranja.

“A ausência de percepção de todas as cores é rara, e também existe o daltonismo em um olho só.” Desenvolvido em 1917, o Teste de Ishihara é um dos mais utilizados para o diagnóstico da doença. São apresentados ao paciente diversos cartões pontilhados com várias cores, de tonalidades diferentes, e um número no centro.

Geralmente, em cerca de 80% dos casos, os tons mais difíceis de serem distinguidos pelos daltônicos são o verde e vermelho e suas nuances. Não tão comum, eles também enfrentam dificuldades com o azul e o amarelo e, mais raramente, enxergam apenas em tons de preto, branco e cinza.

Tipo Protanopia: Diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. Na visão do daltônico, o que ele enxerga são tons de marrom, verde ou cinza. Mas vai variar de acordo com a quantidade de pigmentos do objetivo focado. A tendência é que o verde pareça vermelho, tipo sépia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, há no mundo cerca de 350 milhões de pessoas que não conseguem perceber ou diferenciar algumas cores devido a um distúrbio na visão. Estima-se que haja 8 milhões de brasileiros e brasileiras com essa disfunção. Estamos falando de daltonismo, também chamado de cegueira cromática.

“A dificuldade é que, no período noturno, o daltônico não enxerga todo o equipamento, mas apenas a luz, sem um referencial se é a que está em cima (vermelha) ou embaixo (verde)”, explica.

O daltonismo ocorre quando os cones — células fotossensíveis da retina, responsáveis por reconhecer luminosidade — sofrem uma alteração ou estão ausentes nos olhos do paciente. Na grande maioria dos casos, trata-se de uma condição hereditária ligada ao cromossomo X, que atinge, principalmente, o público masculino.

Conforme a norma, candidatos à direção devem ser capazes de reconhecer a posição das luzes semafóricas. Assim, pessoas daltônicas que se enquadram nessa condição, quando aprovadas no exame médico, podem requerer a habilitação para qualquer categoria.