Qual era a função de um publicano?

Perguntado por: nmartins . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Os publicanos, ou publicani, que em grego tinham o nome de telonai, eram pessoas contratadas pelo Estado Romano para recolherem os impostos, sendo os contratos celebrados de cinco em cinco anos.

Eram considerados publicanos os responsáveis pela arrecadação de taxas, tributos e impostos, no âmbito da Antiga Roma Imperial.

Um era fariseu, o outro era publicano, ou seja, era coletor de impostos. As pessoas não gostavam dos coletores de impostos porque achavam que eles não eram honestos. O fariseu colocou-se à frente dos outros para orar e agradeceu a Deus por ser melhor do que as outras pessoas.

Entre os romanos, um publicano era um fazendeiro dos impostos e das receitas públicas, e os oficiais inferiores desta classe foram consideradas opressivo. Os cobradores de impostos eram, muitas vezes, desonestos com as pessoas. Publicano é o nome dado aos coletores de impostos nas províncias do Império Romano.

Resumo: O tributo que Roma cobrava dos povos subjugados eram, pelos judeus, interpretados como uma afronta à sua tradição. O que levantava uma questão sobre sua licitude, obviamente, perante a Lei Judaica. Tal questão provocou a conhecida resposta de Jesus “O que é de César, devolvei a César; o que é de Deus, a Deus”.

Cobradores de Impostos empregados pelas autoridades romanas. Tinham a má fama de exigir impostos excedentes em relação à taxa oficial, enchendo os bolsos com a diferença. Eram desprezados pelos judeus por colaborarem com o governo romano, que dominava o país.

O fariseu se vangloria de tudo que realiza. O publicano, ao contrário, traduz sua vida numa oração humilde e confiante, dirigida a Deus. S. João Crisóstomo destaca que o jejum, a esmola e a prece não são suficientes para obter a salvação, "pois o que torna justos os pecadores é o fato de serem humildes".

Segundo Lucas 19,1-10, um homem chamado Zaqueu, funcionário do império, como chefe dos cobradores de impostos, havia se tornado muito rico. Quando soube que Jesus estava passando pela cidade, tentou vê-lo, mas, infelizmente, era tão baixo que a multidão não o impedia de ver o Mestre passando.

Mateus

Mateus era um cobrador de impostos ou publicano. Os cobradores de impostos eram considerados traidores, pois eles tinham o direito concedido por Roma de cobrar impostos sobre praticamente tudo: um barco de pesca, a colheita, a casa, dentre outras coisas.

A história de Zaqueu nos ensina sobre a importância do arrependimento e como ele é necessário para nossa transformação pessoal. Podemos aprender com ele que, através do arrependimento, podemos nos aproximar de Deus e encontrar a paz e a alegria em nossas vidas.

Os fariseus, o mais poderoso grupo religioso da época de Jesus, eram muito rígidos em sua obediência a essas tradições e as consideravam mais importantes do que as palavras dos profetas. Ao ler Mateus 12, procure o que aconteceu quando os ensinamentos de Jesus entraram em conflito com essas tradições.

Zaqueu percebeu que ele estava fora da graça e da vida, por esse motivo, de qualquer forma ele queria ver Jesus. Veja o esforço que esse homem faz quando sobe na árvore para poder vê-Lo. Antes que Zaqueu quisesse ver Jesus, Ele já tinha enxergado o coração desse homem há muito tempo.

A palavra dízimo na nova aliança é três vezes mencionada, “E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). Há passagem bíblica em que o Senhor Jesus confirma que o dízimo tem que ser observado também pelos cristãos nos dias atuais (Mateus 23:23).

Nada de sonegar impostos: “Deem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra” - Romanos 13:7. Entre as tantas dívidas, Jesus é ainda mais enfático ao mostrar-se contrário: os débitos tributários.

1. Membro de uma seita de judeus que ostentava grande santidade exterior na sua vida. 2. [Depreciativo] Hipócrita; fingido.