Qual é a diferença entre mamite e mastite?

Perguntado por: uleiria . Última atualização: 19 de julho de 2023
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A mastite bovina, também conhecida como mamite, é uma inflamação das glândulas mamárias, causada por bactérias, fungos, algas e vírus. Ela pode acontecer devido a interação entre os micro-organismos, o ambiente.

Pequenos grumos no leite já são considerados sinais de mastite clínica. Nesta situação, além das alterações no leite (conforme visto no grau 1), quando se examina a mama com as mãos, pode-se perceber: dor, inchaço, local endurecido e parte da mama avermelhada.

A mastite é uma inflamação das glândulas mamárias que ocorre em mulheres em fase de aleitamento materno. A mastite puerperal acontece por causa da permanência de leite represado em dutos mamários por prolongado tempo, pega incorreta ou uso de mamadeiras, bicos ou chupetas que podem causar fissuras mamilares.

Doença infecciosa aguda ou crônica do úbere, principalmente, das vacas leiteiras, causada por vários microorganismos, caracterizada por processo inflamatório e alterações físicas, químicas e bacteriológicas do leite e redução da produção de leite.

Pode se apresentar de duas formas: a clínica, quando o animal apresenta sintomas físicos, como inchaço nas mamas, vermelhidão, presença de grumos e/ou pus no leite, entre outros; e a subclínica, que pode passar despercebida por não apresentar sintomas físicos, produzindo alterações no leite que prejudicam a sua ...

Sinais de mastite
Por vezes, os sintomas de mastite podem ser confundidos com os da gripe. Mastite pode também descrever inflamação da mama na forma de vermelhidão, dor e calor da mama perante ingurgitamento (hiperligação para tópico do ingurgitamento) ou bloqueio, sem a presença de infeção.

Quando o animal apresenta o quadro de mastite clínica, o produtor consegue visualizar alterações no leite, além de inchaços e vermelhidão na glândula mamária. Já na mastite subclínica, o animal não apresenta alterações no leite nem na glândula mamária.

Assim, a gentamicina e a ciprofloxacina mostram-se como excelentes opções para tratamento das mastites clínicas. Trabalhos mostram a eficácia do Ciprolac para tratamento de mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus.

vacas com mastite clínica (leite deve ser descartado).

A mastite clínica apresenta sinais de inflamação facilmente visíveis, como edemas de úbere, aumento da temperatura da glândula mamária, endurecimento e dor na glândula mamária, aparecimento de grumos, pus, sangue ou qualquer outra alteração das características do leite.

A depender da gravidade da doença, o tratamento precisa ser realizado de maneira sistêmica. Existem antibióticos de largo espectro, além de anti-inflamatórios, que podem ser receitados pelo médico veterinário. As mastites subclínicas, por exemplo, podem ser tratadas durante o período seco.

Esses casos ainda podem ser classificados de acordo com a severidade, como: Grau 1 (leve): somente alterações no leite; Grau 2 (moderado): alterações no leite e úbere; Grau 3 (grave): alteração no leite, úbere e sistêmico. Nos casos de MASTITE SUBCLÍNICA não há alteração visível no leite ou úbere.

Mastites não tratadas adequadamente, ou não tratadas, podem evoluir para o aparecimento de abscessos na mama. Quanto mais grave a lesão, maior a necessidade de intervenção por aspiração por agulha guiada pelo ultrassom ou drenagem cirúrgica em ambiente hospitalar.