Qual a visão de Aristóteles sobre a escravidão?

Perguntado por: orezende . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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RESULTADOS: Para Aristóteles, o senhor e o escravo são elementos primitivos e indecomponíveis da família, assim como marido e mulher, pais e filhos. O escravo é entendido como uma propriedade viva, sendo a propriedade um instrumento essencial à vida e a riqueza.

O escravo era necessário para seu bom funcionamento, assim, Aristóteles encontra o fundamento da escravidão no próprio nascimento dos homens: “é forçoso reconhecer que alguns são escravos em qualquer parte, enquanto outros em nenhuma parte. Isto se aplica também aos de nascimento nobre” (Aristóteles, Pol.

Tomás de Aquino

Tomás de Aquino, um dos representantes deste período, justifica a escravidão porque “é útil ao escravo ser governado por um homem mais sábio, é útil a este último ser ajudado pelo escravo”4.

Citando Aristóteles, São Tomás de Aquino enunciou: “Que um homem seja escravo e não outro é coisa que, de um ponto de vista absoluto, não tem razão natural, mas só razão de utilidade, porquanto é útil ao escravo ser governado por um homem mais prudente, e é útil a este último ser ajudado pelo escravo."(S.

A posição aristotélica é a de que o Estado, embora sendo uno, não deve almejar o ideal da unidade platônica exposta na "República", a despeito da tese aristotélica - de resto nitidamente platônica - sobre a importância da totalidade.

O Trabalho na antiguidade
Dizia Aristóteles, sobre o trabalho: “Todos aqueles que nada tem de melhor para nos oferecer que o uso de seu corpo e dos seus membros são condenados pela natureza à escravidão. É melhor para eles servir que serem abandonados a si próprios.

No entanto, Locke não fazia objeções à escravidão em si, e nem mesmo ao princípio do direito por cabeça (que era inteiramente consistente com sua teoria da aquisição). Sua objeção era que os direitos por cabeça estavam sendo explorados a ponto de não sobrar terra para ninguém reivindicar além dos grandes magnatas.

Respectivamente, as melhores formas de governo são a monarquia, a aristocracia e a democracia. A corrupção dessas formas seria a tirania, a oligarquia e a demagogia. Neste contexto a monarquia é a melhor e também pode ser a pior. A democracia, por outro lado, é a pior entre as melhores e a melhor entre as piores.

O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como: indicador da imagem do homem no estado de natureza. condição necessária para a realização da virtude humana. atividade que exige força física e uso limitado da racionalidade.