Qual a região mais desigual do Brasil?

Perguntado por: obernardes . Última atualização: 8 de julho de 2023
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região Sudeste

A região Sudeste é a que mais contribui para a desigualdade no País, de acordo com o IBGE. Isto ocorre quando há uma grande densidade populacional em uma determinada região concentrando a maior parte da renda nacional, em comparação com a população de renda inferior. “A desigualdade é uma medida de distância.

A Desigualdade Social no Brasil é um problema que afeta grande parte da população brasileira, embora nos últimos anos ela tem diminuído. As regiões mais afetadas pelos problemas sociais são o Norte e o Nordeste do país, os quais apresentam os piores IDH's (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil.

Os vários “Brasis”: desigualdades sociais e econômicas
Em relação à renda per capita (média da renda por habitante em um ano), é nítida a disparidade entre as regiões brasileiras: Região Sudeste – 15.534,00 dólares por ano. Região Centro-oeste 15.249,00 dólares por ano. Região Sul – 13.360,00 dólares por ano.

Paraíba é o estado

Paraíba é o estado mais desigual do Brasil, aponta pesquisa do IBGE - Portal Correio – Notícias da Paraíba e do Brasil.

O Maranhão é o Estado em que a população tem a menor renda média mensal, de R$ 409. O valor corresponde a menos de um terço (31,2%) à renda média da população brasileira, que é de R$ 1.310. Os outros Estados com pior situação de seus habitantes são Pará (R$ 507), Alagoas (R$ 552), Piauí (R$ 554) e Ceará (R$ 583).

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

Um relatório das Nações Unidas divulgado na sexta-feira (19) apontou Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte e Brasília como as cidades de maior desigualdade social no Brasil.

Segundo relatório divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em 2019, somos o sétimo país mais desigual do mundo – atrás apenas dos africanos África do Sul, Namíbia, Zâmbia, República Centro-Africana, Lesoto e Moçambique.

Os estados mais desiguais do país são Amazonas (índice de 0,604), Distrito Federal (0,602) e Bahia (0,599). Os menos desiguais são Santa Catarina (índice de 0,421), Rondônia (0,455) e Mato Grosso (0,469).

O Oriente Médio e o norte da África são as regiões mais desiguais do mundo, enquanto a Europa tem os níveis de desigualdade mais baixos.

SC é o estado

SC é o estado menos desigual do Brasil.

São José do Hortêncio

Divulgado pela revista Exame, o ranking do índice de Gini apontou São José do Hortêncio como a cidade com menor desigualdade social do país. Completam o ranking os municípios de Alto Feliz (3º), São Vendelino (4º), Vale Real (5º), Santa Maria do Herval (6º), Campestre da Serra (7º), Tupandi (8º) e Morro Reuter (10º).

Roraima

Roraima também continua sendo o estado menos populoso, com 636,3 mil habitantes, ainda que tenha apresentado a maior taxa de crescimento anual no período de 12 anos (2,92%). Na sequência, os estados com menor número de habitantes foram Amapá (733,5 mil) e Acre (830 mil).

Pobreza nos estados
Das 27 Unidades da Federação (UFs) brasileiras, nove delas têm a maior parte da população composta por pessoas em situação de pobreza, a saber, Maranhão (58,9%), Amazonas (56,7%), Alagoas (56,2%), Paraíba (54,6%), Ceará (53,4%), Pernambuco (53,2%), Acre (52,9%), Bahia (51,6%) e Piauí (50,4%).

Ao analisar dados por capitais, vemos que as duas capitais mais ricas estão na região Sul, enquanto as cinco mais pobres estão todas na região Norte, com Macapá ocupando a última colocação.

Uma das características marcantes do Brasil é a desigualdade econômica entre in- divíduos e regiões. Do ponto de vista regional, o que se observa é uma concentra- ção relativa de produção e renda nas regiões Sul e Sudeste e maior nível de pobre- za nas regiões Norte e Nordeste.