Qual a pessoa mais velha a subir o Everest?

Perguntado por: ecruz . Última atualização: 12 de julho de 2023
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A emoção de alcançar o topo da montanha mais alta do mundo não sai da memória de Joel Kriger, de 68 anos.

Joel Kriger

Joel Kriger é um desses poucos. Mas ele só chegou lá no dia 17 de maio passado, aos 68 anos. E apesar de ser divulgado como "o brasileiro mais velho a conquistar o Everest", ele não gosta nem um pouco dessa definição. "Detesto essa coisa de 'mais velho'", ressalta Kriger.

Kami Rita Sherpa

O alpinista nepalês Kami Rita Sherpa alcançou nesta terça-feira (23) o topo do Monte Everest pela 28ª vez, o que representa o recorde, um dia após um compatriota ter igualado sua marca anterior.

O Everest já foi escalado mais de 11 mil vezes desde a primeira subida feita por Edmund Hillary e Sherpa Tenzing Norgay em 1953. Cerca de 320 pessoas já morreram tentando alcançar o pico, segundo a base de dados do Himalaia e de autoridades do Nepal obtidos pela Reuters.

310 pessoas

Desde 1920, mais de 310 pessoas morreram tentando escalar o Monte Everest — essa é a maior contagem de óbitos em montanha no mundo.

Os chineses aumentaram recentemente as licenças de escalada para o Everest, o que efetivamente elimina uma escalada de baixo custo para uma única pessoa do Tibete por menos de US$ 20.000 (R$ 93.700) e força os alpinistas a se unirem a pelo menos três outros membros.

Apesar do clima hostil, existem algumas vilas formadas nas áreas de vale do Monte Everest, a cerca de 4200 metros de altitude. Dentre os povos que lá vivem estão os Sherpas, de origem tibetana.

Entre os 33 brasileiros que atingiram o ponto mais alto do planeta (8.849m), 17 foram liderados pela empresa. Como Aretha Duarte, primeira negra latino-americana a chegar ao cume do Everest. “Trabalhamos para oferecer, com segurança, experiências transformadoras.

Portanto, para todos os efeitos de algum imprevisto é considerado que leva-se dois meses em média. Nesse tempo está incluindo a tarefa de reunir suprimentos, caminhar até o acampamento base, ajustar-se à altitude (aclimatação) e, em seguida, escalar cada campo base e, finalmente, chegar ao cume.

O gigante com 8.848m exige que aventureiros e aventureiras disponham de pelo menos 8 semanas para alcançar o seu cume. A época para isso é um tanto restrita e oscila entre 10 e 22 de maio todos os anos.

Em média, cerca de cinco alpinistas morrem a cada temporada de escalada no Everest na primavera. Mas em 2019, 11 pessoas morreram, com quatro das mortes atribuídas à superlotação na montanha.

Na média, cinco alpinistas morrem a cada ano na maior montanha do mundo. Em 2019, no entanto, 11 pessoas morreram e quatro óbitos foram atribuídos às aglomerações.

O Everest está ficando cada vez mais seguro, embora mais pessoas estejam subindo agora. De 1923 a 1999 um total de 170 pessoas morreram no Everest, em 1.169 subidas. Isto leva a uma taxa de mortalidade de 14,5%.

Mais de 200 pessoas morreram no Monte Everest. Muitos dos alpinistas mortos no Everest agora servem como um guia durante a subida, assim como um lembrete dos riscos envolvidos.

As baixas temperaturas (que podem chegar a 70 ºC negativos) e a alta altitude acabam trazendo grandes problemas ao corpo: os músculos ficam fracos, chega pouco oxigênio ao cérebro e existem grandes chances do pulmão corre risco de sofrer edemas. Apenas em 2019, onze pessoas faleceram ao tentar completar o trajeto.

Quando alguém morre no Everest, principalmente na zona mortífera, é quase impossível recuperar o corpo. As condições do tempo, o terreno e a falta do oxigênio tornam essa tarefa muito difícil. E ainda que sejam achados, eles podem estar presos no chão, congelados no mesmo lugar.