Como ir do Brasil para o Everest?

Perguntado por: oalbuquerque . Última atualização: 12 de julho de 2023
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O voo desde São Paulo até lá leva em torno de 31 horas, com escala em Doha (o preço da passagem, em média, é R$ 7.359). De Kathmandu, o montanhista deve pegar uma outra conexão, em um avião menor, para a cidade de Lukla.

Segundo a reportagem, a jornada até o Everest propriamente dita dura cerca de 50 dias e não sai por menos de R$ 185 mil, já incluindo o transporte até o Nepal, a taxa de R$ 43 mil (US$ 11 mil) paga ao governo para obter a permissão de escalada, a logística necessária nos acampamentos de apoio e a companhia de um guia ...

O montanhista paulistano Roberto Terzini se tornou o primeiro brasileiro a completar o chamado double-header, no Nepal. Em 17 de maio, ele escalou o Monte Everest, o mais alto do mundo. No dia seguinte, praticamente sem descanso, subiu o Monte Lhotse, o 4º mais alto do mundo, também com mais de 8 mil metros de altura.

Primeiro, é necessário ter ampla experiências em trekkings. Após isso, é necessário se iniciar numa montanha de altitude, em locais como Cerro Plata, Nevado San Francisco, Acotango, Cotopaxi, nos Vulcões do Atacama ou até mesmo no Kilimanjaro. Após iniciado, é necessário ganhar experiência técnica.

Entre os 33 brasileiros que atingiram o ponto mais alto do planeta (8.849m), 17 foram liderados pela empresa. Como Aretha Duarte, primeira negra latino-americana a chegar ao cume do Everest. “Trabalhamos para oferecer, com segurança, experiências transformadoras.

A grosso modo, leva-se 40 dias para escalar o Monte Everest, pois é necessário algum tempo para que o corpo se acostume com altas altitudes. Os primeiros alpinistas, que tentaram subir o Everest sem o usuo de oxigênio extra foram a equipe de Reinhold Messner e Peter Habler (italianos) em 1978.

De Lukla são 50 km de caminhada pelas trilhas (só ida) para alcançar o Everest Base Camp, durando em média 12 dias (ida e volta) com pausas para aclimatação em Namche e Periche.

Quem passa dos 7.600m de altitude já está na chamada “zona da morte”. O ar pesado nessa altitude tão extrema tem apenas um terço da quantidade de oxigênio encontrada ao nível do mar. A falta de oxigênio desencadeia uma série de reações que podem resultar no famoso “mal estar de altitude”.

310 pessoas

Desde 1920, mais de 310 pessoas morreram tentando escalar o Monte Everest — essa é a maior contagem de óbitos em montanha no mundo.

RIO O cearense Rosier Alexandre sobreviveu à avalanche mais letal da história do Everest que deixou 12 mortos nessa sexta-feira. Durante a tragédia, ele estava no acampamento base (5.350m) da maior montanha do mundo desde o último dia 13 com mais 16 alpinistas.