Qual a arritmia mais perigosa?

Perguntado por: rfarias5 . Última atualização: 20 de agosto de 2023
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As arritmias cardíacas podem ser: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular, sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC).

Um tipo de arritmia cardíaca grave, com risco de vida, é a chamada “fibrilação”, que ocorre quando os átrios ou os ventrículos se contraem de forma irregular, descoordenada. Pessoas com aterosclerose estão particularmente sujeitas a essa anomalia, que vem acompanhada de dor no peito nos casos de infarto.

Muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, são silenciosas e, por isso, perigosas. No entanto, alguns pacientes reclamam das palpitações, ou “batedeira”, tontura, falta de ar, sensação de desmaio. Em outros casos, como nas bradiarritmias, as palpitações já não são comuns.

A arritmia cardíaca benigna é quando essa alteração no ritmo das batidas não oferece risco de morte.

Existem arritmias sem risco
Já as arritmias cardíacas malignas geralmente ocorrem na parte inferior do coração (ventrículos) e podem ocasionar a morte súbita. Há também outro tipo de arritmia cardíaca, muito comum e capaz de provocar o AVC (derrame cerebral), conhecida como fibrilação atrial.

Em outros casos, podem apresentar confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito. Mas, muitas vezes, as arritmias cardíacas não provocam sintomas, sendo uma doença silenciosa e, por isso, perigosa. Em casos graves, pode ocorrer parada cardíaca, que pode levar à morte súbita.

A arritmia cardíaca é dita benigna quando ela não oferece risco de morte e dita maligna quando coloca a pessoa em uma situação potencialmente fatal, que requer atenção e atendimento médico rápido.

Evitar estimulantes: Pessoas com arritmias cardíacas devem evitar o consumo excessivo de cafeína, álcool, nicotina e outras substâncias estimulantes, pois podem agravar a condição.

Os sintomas da arritmia cardíaca geralmente só surgem quando se trata de uma doença maligna, que faz com que surjam cansaço e sensação de fraqueza, tontura, mal estar, desmaios, batimentos cardíacos acelerados ou lentos, sensação de nó na garganta, falta de ar, dor no peito, palidez e suor frio.

A maioria das arritmias malignas são alterações nas contrações dos ventrículos (arritmias ventriculares). Essas arritmias ventriculares ocorrem mais frequentemente em pessoas idosas, com doenças cardíacas graves e hipertrofia ventricular.