Quais são os tipos de erisipela que existe?

Perguntado por: esales6 . Última atualização: 8 de julho de 2023
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A erisipela possui estágios e progride com o passar do tempo. Podem ser do tipo bolhosa ou necrotizante. No primeiro caso, apresenta bolhas na superfície da pele e, no segundo, há morte das células do tecido, causando feridas conhecidas como necrose.

A erisipela ocorre porque uma bactéria (Estreptococo) penetra na pele; a porta de entrada quase sempre é uma micose entre os dedos (as famosas “frieiras”), mas qualquer ferimento pode desencadear o mal. A pele mais favorável é a das pernas inchadas, principalmente nos pacientes diabéticos, obesos e idosos.

Erisipela é um processo infeccioso da pele, que pode atingir a gordura do tecido celular, causado pela bactéria Streptococcus pyogenes do grupo A, mas pode também ser causada por Haemophilus influenzae tipo B, que penetram através de um pequeno ferimento na pele ou na mucosa, como picadas de insetos e micoses.

Outras doenças que se parecem com a erisipela:
Trombose venosa profunda. Tromboflebite superficial.

A erisipela tem cura, mas, quanto mais demorar o diagnóstico, maior é a dificuldade no tratamento. Quando não é tratada, ela pode evoluir, causar trombose, elefantíase e, se atingir a corrente sanguínea, infecções generalizadas.

Em casos mais graves há o surgimento de bolhas (com pus), expansão da vermelhidão e necrose. No início, a parte da pele infectada é bem diferenciada, com a ferida tendo bordas elevadas. Se não tratada, a erisipela pode evoluir para erisipela bolhosa (com bolhas com secreção amarela ou marrom).

Os analgésicos anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, podem ser usados para aliviar a dor e a febre. Além disso, é recomendado o uso tópico de cremes antibióticos, elevação do membro afetado e repouso no leito.

Qual exame para detectar erisipela? O diagnóstico geralmente é feito através de exames de sangue e cultura de tecido. Exames complementares como hemograma, tomografia e ressonância magnética também podem ser realizados, caso necessário.

Visto que em 25% dos casos a erisipela costuma voltar àqueles que já a contraíram pela primeira vez (devido ao comprometimento dos vasos linfáticos), é muito importante prevenir-se evitando portas de entrada e buscando tratamento urgente.

Tem que se afastar de atividade física, repouso com pernas para o alto. Quando tiver febre, é um alerta.

Deve-se evitar engordar, bem como permanecer muito tempo parado, em pé ou sentado. O uso constante de meia elástica é uma grande arma no combate ao inchaço, bem como fazer repouso com as pernas elevadas sempre que possível.

Feridas vermelhas na pele, inflamadas e dolorosas; Bolhas na pele; Escurecimento da região afetada, nos casos mais graves.

Caracteriza-se por placas eritematosas acompanhadas de dor e edema, podendo dar à pele um aspecto de casca de laranja. As lesões expandem-se perifericamente, tornam-se quentes e com limite demarcado (3). No entanto pode ocorrer em qualquer faixa etária, e o pico se dá entre 60 e 80 anos.

EVOLUÇÃO DA ERISIPELA
Carlos Santos Machado Fº – Em média, de três a sete dias, mas existem variações no quadro clínico.

Bacteremia é a presença de bactérias na corrente sanguínea. Pode ocorrer de forma espontânea, durante certas infecções teciduais, em consequência do uso de catéteres geniturinários ou intravenosos, ou depois de procedimentos dentários, gastrintestinais, geniturinários, cuidados com feridas, ou outros procedimentos.