Quais são as formas de intervenção ABA?

Perguntado por: massuncao . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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Como as intervenções com ABA funcionam? ¹

  • Adaptação do programa às necessidades de cada pessoa; Em síntese os comportamentos que se deseja ampliar ou reduzir.
  • Pode ser feito individual ou em grupo.
  • Pode ser feito em casa, na escola, em clínicas e até em espaços compartilhados.
  • Ensina habilidades úteis para o dia a dia.

Durante o tratamento comportamental (ABA), habilidades geralmente são ensinadas em uma situação de um aluno com um professor via a apresentação de uma instrução ou uma dica, com o professor auxiliando a criança através de uma hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro).

Intervenção: abordagens múltiplas
Alguns autores afirmam que o planejamento do tratamento deve ser estruturado de acordo com as etapas de vida do paciente. Portanto, com crianças pequenas, a prioridade deveria ser terapia da fala, da interação social/linguagem, educação especial e suporte familiar.

O Treino em Tentativas Discretas (DTT) não é a única estratégia de intervenção em ABA, mas é muito usada dentro desse tipo de Terapia. Nas Tarefas de mesinha, muitos comportamentos alvo podem ser ensinados: a imitação, a compreensão auditiva, a vocalização, entre muitos outros.

Coloque cartazes nas paredes da sala de aula com os direcionamentos de cada tarefa e atividade, sempre acompanhadas de ilustrações. Então, quando a criança precisar realizar alguma tarefa ou atividade, direcione a essas programações visuais. E quando o estudante for adolescente, pode ser feita uma lista de tarefas.

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, a terapia ABA poderá ser conduzida por qualquer profissional da área da saúde ou da educação, com profissão regulamentada pelos órgãos competentes do Poder Executivo Federal, desde que graduado ou pós-graduado em Análise do Comportamento Aplicada.

Por meio do ABA, profissionais contribuem com inúmeras frentes de desenvolvimento. A intervenção baseada em ABA busca produzir mudanças práticas e significativas no comportamento para desenvolver habilidades que tornem a pessoa capaz de produzir relações saudáveis com o ambiente em que vive.

Terapia ocupacional no autismo
Outro tipo de terapia bastante importante para lidar com TEA, complementando o espectro de terapia multidisciplinar, é a Terapia Ocupacional. Esse modelo de terapia pode ser aplicada em diferentes pacientes, que possuem condições distintas.

No caso do autismo, as intervenções indicadas são aquelas baseadas na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), que têm evidências científicas. Por isso, é necessário que os especialistas que vão atender aquele indivíduo tenham amplo conhecimento para aplicar este tratamento.

Como suporte diagnóstico para avaliação de crianças e adolescentes com hipótese de autismo (TEA) poderemos utilizar as escalas diagnósticas, avaliação neuropsicológicas e psicopedagógicas, que poderão ser utilizadas por pais, profissionais da área da saúde e educação.

O método Denver foi desenvolvido em 1980, com o objetivo de intervir e acompanhar pessoas com diagnóstico ou suspeita de autismo. A técnica estimula a interação social por meio de reforçadores, ou seja, promove o desenvolvimento da criança por meio de novos contatos sociais contínuos e prazerosos.

Estabelecer uma rotina, com horários predefinidos para realizar as atividades do dia a dia, como: alimentar-se, higienizar-se, brincar, estudar, assistir televisão etc., pois isso tende a proporcionar mais conforto e segurança para a criança.

A Terapia ABA possui outras estratégias além do DTT. Uma delas é o Ensino Naturalístico que veremos a seguir. A essa modalidade de ensino pode ser dado diferentes nomes. Os mais comuns são “Ensino Incidental”, “Ensino Pivotal” e “Modelo Denver”.

Para ensinar crianças com autismo, ABA é usada como base para instruções intensivas e estruturadas em situação de um-para-um. Embora ABA seja um termo “guarda-chuva” que englobe muitas aplicações, as pessoas usam o termo “ABA” como abreviação, para referir-se apenas à metodologia de ensino para crianças com autismo.

Ela se concentra em analisar e modificar comportamentos, promovendo a aprendizagem e a autonomia da criança. A terapia ABA é altamente estruturada, individualizada e baseada em evidências. Ou seja, cada sessão deve ser adaptada para o desenvolvimento de cada paciente, variando conforme as características do indivíduo.