O que leva uma mãe ter um filho autista?

Perguntado por: landrade . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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O autismo é causado pela somatória de fatores genéticos e/ou ambientais. Um estudo publicado pelo JAMA Psychiatry em 2019 concluiu que 97% a 99% dos casos de TEA têm origem nos genes, sendo que 81% deles são hereditários.

Evidências científicas apontam que não há uma causa única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que causa fatores de risco ambientais.

Essa pesquisa apontou que irmãos mais novos de crianças já diagnosticadas com autismo são cerca de 7 vezes mais alto. Os resultados foram feitos a partir de uma amostra de 664 crianças, de 12 estados americanos e canadenses, avaliadas entre 6 a 36 meses de idade.

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

O autismo é outro risco do medicamento durante a gestação, chegando a 20%. “Nossas descobertas sugerem uma associação entre o uso prolongado de acetaminofeno e um aumento no risco de autismo e TDAH”, disse Ilan Matok, principal autor do estudo, ao Daily Mail.

O que fazer para evitar? INCLUA: Suplementação adequada de ácido fólico (pelo menos 3 meses antes de engravidar), durante TODA gestação. Atividade física pois tem efeito anti-inflamatório.

Estudos recentes descobriram que os pais de autistas têm uma quantidade maior de mudanças epigenéticas em seus espermatozoides em comparação com os pais de filhos típicos. Isso sugere que o epigenoma do espermatozoide pode desempenhar um papel na transmissão do risco genético para o autismo.

Ter um filho quando já se tem outro com uma condição grave, de fundo genético como o autismo, é mais sério ainda. Uma pesquisa conduzida pela Autism Speaks em 2011 mostrou que o risco de se ter um segundo filho autista é de 20% (25% se o segundo bebê for menino e 11% se for menina).

A presença de anomalias fetais no sistema urinário, coração, cérebro e em outros órgãos, detectada por ultrassonografia pré-natal, pode sinalizar diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA), sugere nova pesquisa.

Além disso, sugere que 18% a 20% dos casos têm causa genética somática, ou seja, não hereditária. Enquanto cerca de 3% dos casos se apresentam com causas ambientais, como também pela exposição às drogas, infecções, estresse, desequilíbrios metabólicos e traumas durante a gestação.

Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, como o cariótipo com pesquisa de X frágil, o eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética nuclear (RNM), os erros inatos do metabolismo, o teste do pezinho, as sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose; a audiometria e ...

Na região 7q22, o gene RELN, que codifica uma glicoproteína amplamente secretada na migração neuronal, pode apresentar alterações que afetam o desenvolvimento cortical e cerebelar. De fato, anormalidades nos neurônios cerebelares estão entre uma das causas mais importantes na patologia do autismo.

Excesso de ácido fólico na gravidez aumenta risco de autismo, diz estudo.

Quando o ácido fólico é ingerido na dose correta, o bebê tem toda a estrutura fechada. Porém, há outro risco para os bebês, no caso da superdosagem de ácido fólico: o autismo, síndrome com múltiplas causas. Uma dessas causas é a genética relacionada à nutrição.