Quais são as fases da ansiedade?

Perguntado por: iduarte . Última atualização: 11 de julho de 2023
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“Existem algumas graduações para a ansiedade utilizadas na prática clínica: leve, moderada e grave”, afirma a psiquiatra Claudia Chaves Dallelucci.

Confira a seguir os diferentes tipos de ansiedade:

  • Ansiedade Social ou Fobia Social. O que difere uma ansiedade da outra é como a pessoa se comporta e onde ela acontece. ...
  • Ansiedade de Separação. ...
  • Fobia Específica. ...
  • Transtorno de Pânico. ...
  • Agorafobia. ...
  • Ansiedade Generalizada.

Existe um ciclo vicioso que faz com que a ansiedade aumente com o tempo. Imagine a seguinte situação: você precisa apresentar um trabalho importante, contudo está se sentindo um pouco ansioso e pede para adiar a data da apresentação. Sua ansiedade diminui e isso provoca uma sensação de alívio temporário.

De 11 a 26 – Nível de ansiedade médio. Há dias melhores e piores, mas para você os piores podem estar se tornando rotina. Preste atenção às reações do seu organismo, pois seu nível de ansiedade começa a preocupar. De 26 a 32 – Nível de ansiedade alto.

Quem sofre com transtornos de ansiedade geralmente se vê tomado por pensamentos negativos que invadem a mente sem aviso. "Pessoas com transtornos de ansiedade são pessimistas. Elas acreditam que algo ruim está prestes a acontecer, mesmo que não haja nenhuma evidência que aponte para isso.

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é um tipo de ansiedade intensa, excessiva e persistente. Na TAG, a condição da ansiedade é permanente, interferindo na qualidade de vida do portador de forma significativa.

Crise de ansiedade ou ataque de pânico é o momento em que os sintomas da ansiedade se manifestam de forma abrupta e intensa. Assim, são caracterizados principalmente por taquicardia, respiração irregular, medo e tremores no corpo.

“Os transtornos de ansiedade não têm cura. O prognóstico é bastante variável. Há pacientes que fazem tratamento por um tempo e não voltam a ter o quadro novamente, há pacientes que têm vários episódios na vida e há pessoas que precisam fazer uso contínuo de medicamentos.

A crise costuma surgir em situações de grande estresse, trauma ou descontrole emocional, produzindo angústia e insegurança, além dos sintomas do transtorno de ansiedade que a pessoa tenha. Em situações de alerta como a em que vivemos hoje é ainda mais fácil que uma crise de ansiedade se desencadeie.

Falta de rotina: Contar com uma rotina organizada é importante para o bem-estar e para a motivação de todas as pessoas. Isso porque, a falta de planejamento e de organização ocasionam o agravamento da ansiedade e da procrastinação.

É necessário procurar um médico e relatar o caso, pois só ele poderá analisar adequadamente.

  1. Não conseguir dormir direito. ...
  2. Cansaço constante. ...
  3. Preocupação excessiva. ...
  4. Dificuldade para se concentrar. ...
  5. Irritação frequente. ...
  6. Fique atento e busque tratamento.

Existem diversas causas que, sozinhas ou combinadas, podem vir a desencadear o transtorno de ansiedade, tais como: traumas, estresse, genética, doenças físicas e até mesmo a depressão. É comum o paciente alternar entre quadros de ansiedade e quadros de depressão, pois uma condição pode gerar a outra.

O questionário DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scale) é um teste de depressão, ansiedade e stress que mede os níveis desses transtornos a partir de comportamentos e sensações experimentados nos últimos sete dias.

A ansiedade leve pode provocar dificuldades para se concentrar nos estudos e no trabalho, além de causar problemas para dormir, seja interrompendo o sono ou atrapalhando sua chegada.

Entre os gatilhos que podem resultar em uma crise de ansiedade, por exemplo, estão: pressão demasiada no trabalho, situações que remetem aos traumas passados, consumo excessivo de informações e até mesmo estar em locais com muitas pessoas.

Segundo um novo estudo da revista Current Biology, quem sofre de ansiedade percebe o mundo de um jeito diferente – e isso se explica por variações no cérebro. Tudo tem a ver com a plasticidade do cérebro, ou a capacidade do órgão de se reorganizar e formar novas conexões.