Quais os exames para diagnosticar esquizofrenia?

Perguntado por: omodesto . Última atualização: 11 de julho de 2023
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Exame de sangue permite diagnosticar esquizofrenia e bipolaridade. Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Metodologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros permite diagnosticar, com base em um único exame de sangue, duas doenças psiquiátricas com sintomas semelhantes: a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

Como é feito o diagnóstico da esquizofrenia? O médico psiquiatra faz o diagnóstico da doença a partir dos sinais e sintomas. Não há nenhum tipo de exame de laboratório que permita confirmar o diagnóstico da doença. Geralmente, a esquizofrenia começa a se manifestar por volta dos 20 anos.

O início do transtorno pode ser confundido com depressão ou outros transtornos ansioso (Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Ansiedade Generalizada). Em alguns casos ocorre interesse demasiado por temas exóticos, místicos, religiosos, astronômicos ou filosóficos, que passam a dominar o cotidiano da pessoa.

Não existem mais tipos de esquizofrenia?

  • Esquizofrenia paranóide. Com predomínio de alucinações e delírios.
  • Esquizofrenia desorganizada. Também conhecida como hebefrênica, com predominante pensamento e discurso desconexo.
  • Esquizofrenia catatônica. ...
  • Esquizofrenia residual. ...
  • Esquizofrenia indiferenciada.

Sintomas da esquizofrenia

  1. Isolamento social.
  2. Irritabilidade.
  3. Paranoia.
  4. Tristeza constante ou depressão.
  5. Apatia.
  6. Perda de memória.
  7. Dificuldade de concentração.

Atualmente, o diagnóstico da esquizofrenia é baseado na análise clínica do psiquiatra e depende da capacidade do paciente em relatar os sintomas.

Entre as alterações mais significativas e perceptíveis no paciente esquizofrênico, podemos destacar a indiferença afetiva, pensamentos confusos e desconexão com a realidade. Em casos mais sérios, as crises podem ser marcadas por alucinações e delírios.

Um dos sintomas da esquizofrenia é o “embaralhamento” de palavras, ou seja, a fala é aleatória, randômica, cuja ordem é analisada pelo software.

Acredita-se que esse distúrbio possa surgir como resultado da interação de fatores genéticos, cerebrais e ambientais. Algumas pessoas podem ter a tendência de desenvolvê-la com o passar dos anos, já outras, um evento estressante ou emocional pode desencadear um episódio psicótico.

A esquizofrenia denominada hebefrênica é a mais grave de todas e acomete mais indivíduos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. O transtorno é marcado por sintomas como perturbação dos afetos, comportamento irresponsável e imprevisível, pensamento desorganizado e discurso incoerente.

Atrasar ou negligenciar o tratamento para esse transtorno mental pode ter graves consequências negativas. Desde o comprometimento das funções cognitivas até a diminuição da qualidade de vida e o aumento do risco de autolesão, as repercussões da esquizofrenia não tratada são abrangentes e significativas.

Esquizofrenia paranoide é a mais comum
“A mais comum é a paranoide, que se caracteriza por predominância de delírios persecutórios e bizarros, além de alucinações, enquanto a mais grave e com o tratamento mais difícil é a hebefrênica, marcada por isolamento social, embotamento afetivo e deterioração global”.

Os principais sintomas da esquizofrenia
Os chamados sintomas positivos envolvem os delírios, as alucinações e a agitação psicomotora. Os pacientes podem acreditar em fatos ou acontecimentos que não são verdadeiros e também podem pensar que estão sendo perseguidos.