Quais as diferenças do bloco econômico e do BRICS?

Perguntado por: apereira . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Diferentemente de blocos econômicos, como a União Europeia e o Mercosul, o BRICS não possui um estatuto formal de regras ou uma carta de princípios e também não possui um secretariado fixo. Além disso, o grupo não possui fundo próprio para financiar qualquer uma das suas atividades.

Ao contrário do Mercosul ou da União Europeia, o BRICS não pode ser reconhecido como um bloco econômico oficial, pois não possui um estatuto ou registro formal. O BRICS funciona apenas como um mecanismo político internacional de cooperação mútua entre os países integrantes.

BRICS é um termo utilizado para designar o grupo de países de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A principal diferença entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e o G7 (Grupo dos Sete) reside na natureza de seus integrantes e sua posição econômica. Letra B.

Estes países possuem diversas características semelhantes como: países com maior extensão territorial, riqueza de matéria prima, disponibilidade de mão de obra barata (destaque para a Índia), concentram 42% da população mundial, potencial militar (Rússia e China) e grande mercado interno.

Os blocos econômicos são classificados em quatro tipos principais: zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária. Na Zona de Livre Comércio há a redução ou extinção das tarifas aduaneiras entre países de um mesmo bloco econômico.

Atualmente o Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul. Já os países Argentina, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Irã e Arábia Saudita devem formalizar sua entrada no Brics em 2024. Um dos principais objetivos desse bloco é fomentar as economias dos países participantes.

A mídia global acompanhou com atenção a 15ª Reunião de Cúpula do BRICS — o grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os líderes das cinco nações anunciaram a entrada de seis novos países: Arábia Saudita, Argentina, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos.

Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.

A economia do Brasil apresenta todas essas características gerais que definem os países emergentes: industrialização, abertura econômica, grande presença de empresas estrangeiras multinacionais, forte crescimento do setor terciário (comércio e serviços) e condições de desenvolvimento econômico e humano.

As estruturas das quatro economias são muito diferentes, com o Brasil se especializando em agricultura, a Rússia em commodities, a Índia em serviços e a China em manufatura. Sua experiência com a recessão global também é bastante variada."

Acredita-se que a exclusão da China se deve a questões políticas e econômicas, sobretudo por seu rápido desenvolvimento econômico e expansão sobre o comércio mundial, visto pelo G8 como uma relação de dependência global pelo país asiático.

A diferença entre G-20 e G-7 é que o G-20 é o grupo que reúne as 20 maiores economias do Mundo, envolvendo o G7 e os países emergentes, sendo que o Brasil faz parte desses países, enquanto que o G-7 reúne as 7 maiores economias mundiais.

De acordo com a divulgação mais recente, a remuneração direcionada aos seis membros é de US$ 4 milhões anuais (cerca de R$ 21,2 milhões). Considerando que o valor seja igualmente dividido entre os quadros, o presidente da instituição teria salário mensal equivalente a cerca de US$ 56 mil ou R$ 295 mil.