Porque o fascismo provoca guerra?

Perguntado por: rmorais8 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O fascismo leva à guerra pois estimula a violência e a xenofobia através de discursos nacionalistas inflamados, incitando o povo a concordar com os ideais fascistas do governo em seus ataques externos.

O Estado passou a ter um grande controle sobre aquela sociedade. A queda do fascismo se deu como um desdobramento da Segunda Guerra Mundial. Em 1943, tropas aliadas invadiram o sul da Itália e foram avançando aos poucos no território do país.

Como consequência, o fascismo trouxe uma ditadura totalitária, fim da democracia e dos partidos, controle sindical, perseguições de opositores, censura dos meios de comunicação e controle total na educação e nas escolas.

A guerra não criou o fascismo, porém ela criou uma vasta gama de oportunidades culturais, sociais e políticas que foram rapidamente preenchidas pelo movimento fascista.

O fascismo defende ser necessária a mobilização da sociedade sob um estado totalitário de partido único para preparar a nação para o conflito armado e responder de forma eficaz às dificuldades económicas.

Hoje, dois séculos depois, significa propor uma perspectiva de retorno a uma sociedade em que o pai pega sua autoridade do pai da pátria, o qual a recebe diretamente de Deus. Significa que há só um Deus, uma única pátria e um só tipo de família. Um slogan amplamente usado por Mussolini durante 20 anos de fascismo.

Veja as 8 principais características que definem esse tipo de governo.

  1. Valoriza o nacionalismo. ...
  2. Totalitarismo e Corporativismo. ...
  3. Ênfase no militarismo. ...
  4. Obsessão com a segurança nacional. ...
  5. Desprezo pelos direitos humanos. ...
  6. Desprezo por intelectuais e artistas. ...
  7. Controle da mídia e censura. ...
  8. Usa a religião como forma de manipulação.

O fascismo terminou com a derrota na Segunda Guerra Mundial da Alemanha, Itália e Japão, três países que adotavam uma forma estatal fascista.

Mussolini queria que a Itália se juntasse à guerra – enfrentando-se com o Partido Socialista Italiano, que o expulsou devido à sua defesa pró-guerra. Em resposta, ele formou seu próprio movimento político, os Fasces de Ação Revolucionária, com o objetivo de encorajar a entrada na guerra.

A Queda do fascismo refere-se a uma série de eventos ocorridos na Itália em 1943, que levaram à derrubada de Benito Mussolini. Mussolini seria preso e depois libertado pelos alemães, constituindo posteriormente a República Social Italiana.

O movimento fascista nasceu na Itália em março de 1919, quando Benito Mussolini fundou o Grupo Italiano de Combatentes (FIC), que viraria o Partido Nacional Fascista (PNF), uma organização paramilitar de cunho nacionalista que unia em especial ex-combatentes da Primeira Guerra Mundial, homens desempregados e jovens.

Cerca de 7.000 judeus italianos foram deportados durante a ocupação do país por tropas alemãs, e 5.910 foram mortos em seguida. Richard Bosworth, biógrafo de Mussolini, estima que pelo menos 1 milhão de pessoas morreram por causa das políticas do ditador.

Além da Itália e Alemanha, registraram-se movimentos fascistas de destaque na Áustria, Bélgica, Grã-Bretanha, Finlândia, Hungria, Romênia, Espanha bem como na África do Sul e Brasil.

De forma geral, o fascismo é um regime autoritário com concentração total do poder nas mãos do líder do governo. Esse líder deveria ser cultuado e poderia tomar qualquer decisão sem consultar previamente os representantes da sociedade.

O integralismo brasileiro ideologicamente defende a propriedade privada, o resgate da cultura nacional, o moralismo, valoriza o nacionalismo, os valores morais prática cristã, o princípio da autoridade (e portanto a estrutura hierárquica da sociedade), o combate ao comunismo e ao liberalismo econômico.

Definição e origem do fascismo
Mussolini apresenta o fascismo como uma doutrina revolucionária (“o estado fascista é único, e é uma criação original. Não é reacionário, mas revolucionário”) que vai contra o marxismo, a democracia e o liberalismo.