Porque Débora julgava o povo debaixo de uma palmeira?

Perguntado por: asouza . Última atualização: 24 de setembro de 2023
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Tratava-se de uma profetisa, cuja autoridade era tamanha a ponto de hebreus de todas as tribos subirem ao monte levando a ela suas demandas para julgamento. A reputação da personagem fez com que a palmeira debaixo da qual se sentava recebesse seu nome, tornando-a a Palmeira de Débora (Jz.

Ela é mencionada diversas vezes como um símbolo de vitória, justiça, fertilidade e prosperidade. Em muitas passagens bíblicas, a palmeira é descrita como um sinal de bênção e proteção divina, assim como um símbolo de triunfo e glória. Palmeira no significado da Bíblia.

Débora era uma profetisa, uma líder israelita que foi inspirada pelo Senhor. Seu povo tinha parado de guardar os mandamentos do Senhor e os cananeus governavam sobre eles. Depois de 20 anos, os israelitas começaram a orar ao Senhor por ajuda. O Senhor ouviu a suas orações.

E o que podemos aprender com a história de Débora é que Deus usa quem Ele desejar. Em um tempo onde as mulheres não tinham voz, Deus levantou uma mulher para profetizar e ser uma das principais responsáveis pela vitória de seu povo.

Israel

Débora, juíza de Israel que liderou seu povo em uma guerra contra Sísera. Juízes 4:4-9 - E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo.

Acredito que a fé profunda que anima o espírito do presidente da Santa Casa, Esacheu Cipriano Nascimento, foi a fonte inspiradora que o levou a escolher as palmeiras para esse entorno. A palmeira tem um significado esotérico da mais alta espiritualidade, representando ascensão, vitória, regeneração e imortalidade.

O ramo de palmeira é um símbolo da vitória, do triunfo, da paz e da vida eterna originários do antigo Oriente Próximo e do mundo mediterrâneo. A palmeira (Phoenix) era sagrada nas religiões mesopotâmicas, e no antigo Egito representava a imortalidade.

Juízes 4–5 relata como Israel foi libertado do cativeiro de seus inimigos sob a direção de uma mulher chamada Débora, que era juíza e também profetisa. Ela profetizou que uma mulher destruiria os líderes dos inimigos.

12 Desperta, desperta, Débora, desperta, desperta, entoa um cântico; levanta-te, Baraque, e leva presos os teus cativos, tu, filho de Abinoão. 13 Então fez dominar sobre os nobres entre o povo, aos que restaram; fez-me o Senhor dominar sobre os poderosos.

“DESPERTA DÉBORA” é um movimento de oração, cujo alvo é despertar milhares de mães, biológicas, adotivas ou espirituais de qualquer denominação, comprometidas em orar 15 minutos por dia, para que Deus opere um despertamento espiritual sem precedentes na história da juventude Mundial.

O líder procura conhecer e obedecer à vontade de Deus e motiva outras pessoas a fazerem o mesmo. Débora inspirou os israelitas a se voltarem para Deus (Juízes 5:7-9). Por causa de Débora, os israelitas obedeceram às ordens de Deus e tiveram uma grande vitória!

Walton14 diz que Débora é a única mulher mostrada no livro de Juízes exercendo a função de juíza. Diz ainda que ela dava respostas ao povo com grande autoridade. O texto bíblico cita que Débora fazia atendimento às pessoas debaixo de uma palmeira, na terra de Efraim, entre os povoados de Ramá e de Betel.

Ela foi a primeira juíza de Israel, e, certamente, a pioneira em todo o mundo. Débora também era profetisa, poetisa e líder popular em um tempo da história em que a mulher vivia em situação de inferioridade em relação ao homem.

No texto, Débora exerce a liderança oficial das tribos e convoca os homens à guerra. Já Jael, que não estava inserida nas tribos israelitas, exerce liderança de forma difusa, sendo inclusive, responsável pela morte do comandante do exército inimigo do povo israelita.

Juízes 3–16 O Senhor chama 12 juízes para ajudar a libertar as tribos israelitas das consequências de sua infidelidade ao Senhor. Entre eles, Débora, que liberta Israel da opressão dos cananeus, e Gideão, que destrói o altar de Baal e liberta Israel dos midianitas.