Para quais doenças os cuidados paliativos costumam ser mais indicados?

Perguntado por: amorais3 . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Ainda segundo a entidade, a maioria dos adultos que necessitam de cuidados paliativos tem doenças crônicas como doenças cardiovasculares (38,5%), câncer (34%), doenças respiratórias crônicas (10,3%), AIDS (5,7%) e diabetes (4,6%).

O câncer é, sim, uma das principais doenças a demandar abordagem paliativa, mas não apenas esse grupo. Outras patologias frequentes são doenças cardiovasculares, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), aids e algumas de origem genética, degenerativas e progressivas, independentemente da idade.

Nesse contexto, indicam-se Cuidados Paliativos em ambientes intensivos a todos os pacientes com risco de morte e com sintomas que comprometam a qualidade de vida6. serem prestados aos pacientes criticamente enfermos.

Reafirmar vida e a morte como processos naturais. Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente. Não apressar ou adiar a morte.

A filosofia dos cuidados paliativos assenta em quatro pilares básicos: comunicação eficaz, controlo adequado dos sintomas, apoio à família e trabalho em equipa (DGS, 2004; Neto, 2010; OE, 2011).

Em poucas palavras, Cuidados Paliativos é sobre cuidar de um humano que sofre, bem como amparar os demais envolvidos. Trata-se de uma especialidade interdisciplinar capaz de promover uma melhor qualidade de vida em um todo, para pacientes bem indicados.

Quando deve iniciar? O mais precoce, sempre que possível. Podem vir associados ao tratamento com objetivo de cura da doença a fim de auxiliar no manejo dos sintomas de difícil controle e melhorar as condições clínicas do paciente.

Seus princípios são:
Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural. Não acelerar nem adiar a morte. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente. Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte.

Os mais frequentes foram dor, náusea/vômito, dispneia, fadiga, depressão, ansiedade, constipação, perda de apetite, sonolência, bem-estar e insônia. A maioria (39) relacionou-se ao domínio físico.

Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.

Pessoas de qualquer idade, desde crianças até idosos podem se beneficiar dos cuidados paliativos. Caso uma doença séria afete negativamente sua qualidade de vida, você pode receber cuidados paliativos.

Por exemplo, os cuidados paliativos geralmente exigem o prognóstico médico de menos de seis meses de vida.

No atendimento paliativo, pode ser enfrentada com medidas não-farmacológicas (exercícios aeróbicos, com forte evidência de benefício em pacientes com câncer) e farmacológicas (metilfenidato, modafinila ou dexametasona, com menos investigação). O uso desses medicamentos é controverso na opinião de especialistas.

Assistência aos pacientes terminais é um programa de atendimento e suporte para pessoas com alta probabilidade de morrer em poucos meses. O tratamento paliativo se concentra no conforto e no significado, não na cura.

Os Cuidados ao Fim da Vida são uma parte importante dos Cuidados Paliativos, referindo-se à assistência que um paciente deve receber durante a última etapa de sua vida, a partir do momento em que fica claro que ele se encontra em um estado de declínio progressivo e inexorável, aproximando-se da morte 8.

1. Comunicação adequada com o objetivo de ajudar a humanizar o processo em todas as etapas; 2. Avaliação do paciente com objetivo de auxiliar em decisões sobre oportunidade de suporte avançado de vida; 3. Métodos eficientes para o controle de sintomas em todas as etapas; 4.