Quando a quimioterapia é paliativa?

Perguntado por: aluz . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Paliativo. Para tumores em estágio avançado, o objetivo da quimioterapia é melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida do paciente, aliviando os sintomas provocados ​​pelo câncer, o que se denomina quimioterapia paliativa.

Radioterapia paliativa
É o tratamento mais indicado para pacientes com: metástase óssea, aliviando a dor da fratura patológica; metástase cerebral, com significativo alivio de cefaleia, confusão, déficit motor e sensitivo; e também para casos de obstrução crônica, com casos persistentes de tosse.

Trata-se de uma terapia que utiliza medicamentos para destruir as células doentes que formam um tumor. Estes remédios se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células ruins que estão formando a doença e impedindo, também, que elas se espalhem pelo organismo.

Os cuidados paliativos são realizados quando o tratamento curativo não está mais atuando, ou seja, quando deixa de fazer o efeito esperado de cura ou redução do tumor.

A quimioterapia curativa é utilizada quando o objetivo é curar o câncer utilizando apenas quimioterápicos específicos. No caso da quimioterapia adjuvante, o objetivo é acabar com células cancerosas que possam não ter sido eliminadas durante o processo cirúrgico.

Na fase terminal, em que o paciente tem pouco tempo de vida, o tratamento paliativo se torna prioritário para garantir qualidade de vida, conforto e dignidade. A transição do cuidado com objetivo de cura para o cuidado com intenção paliativa é um processo contínuo, e sua dinâmica difere para cada paciente.

A palavra paliativo tem com significado o que serve para paliar, remédio, tratamento ou cuidados que não cura, mas mitiga a doença ou o sofrimento causado por ela e, ainda, é um recurso para atenuar um mal ou adiar uma crise, segundo o Dicionário Priberam de Língua Portuguesa.

Os cuidados paliativos são os cuidados dedicados aos pacientes que apresentam uma doença crônica e de progressão que ameaça a vida e, que vão desde o controle dos sintomas físicos causados por aquela doença, até o alívio da dor nas suas diversas dimensões.

A quimioterapia pode ser administrada de diferentes formas: pela boca (via oral), pela veia (intravenosa), pelo músculo (intramuscular), abaixo da pele (subcutânea), sobre a pele (tópica) ou no líquido cerebroespinhal (intratecal).

Ainda que seja raro, alguns efeitos colaterais podem surgir depois de meses, ou mesmo anos, do término da quimioterapia. As possíveis consequências variam de alterações pulmonares e/ou cardíacas, comprometimento da fertilidade, entre outras. Geralmente, têm a ver com o tipo de quimioterápico utilizado.

Os mais frequentes foram dor, náusea/vômito, dispneia, fadiga, depressão, ansiedade, constipação, perda de apetite, sonolência, bem-estar e insônia. A maioria (39) relacionou-se ao domínio físico.

Reafirmar vida e a morte como processos naturais. Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente. Não apressar ou adiar a morte.

A filosofia dos cuidados paliativos assenta em quatro pilares básicos: comunicação eficaz, controlo adequado dos sintomas, apoio à família e trabalho em equipa (DGS, 2004; Neto, 2010; OE, 2011).

Os cuidados paliativos somam-se aos tratamentos intensivos (como radio ou quimioterapia), para que o paciente tenha uma jornada mais leve e melhor qualidade de vida", explica a oncologista Isabella Tavares. "E isso se estende a familiares e cuidadores", completa a médica.

Por exemplo, os cuidados paliativos geralmente exigem o prognóstico médico de menos de seis meses de vida.

Concluindo, quando fazemos um tratamento para uma doença que está ativa, necessitamos realizar esses exames de imagem e de sangue periodicamente para sabermos se o tumor respondeu à quimioterapia. Portanto é possível, sim, saber se o tumor está sendo combatido ou não.