O que acontece no cérebro de uma pessoa com autismo?

Perguntado por: asampaio7 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Isso mostra que o que chamamos de “hierarquia de tempos neurais” ocorre de uma maneira diferente no cérebro de pessoas autistas. De acordo com a publicação, pessoas autistas têm um processamento muito mais rápido de sinais sensoriais.

As principais estruturas cerebrais que foram relacionadas ao autismo incluem o cerebelo, a amígdala, o hipocampo, o corpo caloso e o cíngulo. Embora esses achados envolvam o sistema límbico e o cerebelo, poucos dados de RM ajudaram a explicar o envolvimento neocortical no autismo.

Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; b. Falta de reciprocidade social; c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento.

Estudo mostra que crianças autistas enxergam ilusões de ótica de modo diferente. Ilusões de ótica ajudaram cientistas a notar uma diferença no cérebro das crianças com autismo em relação aos neurotípicos, segundo relata o novo estudo publicado no periódico científico The Journal of Neuroscience.

O transtorno causa, dentre muitas coisas, o que pode se chamar de distorção em áreas de grande importância no cérebro: cerebelo (o tônus muscular e o equilíbrio dependem dele), sistema límbico (responsável pelos comportamentos sociais e pelas emoções) e hipocampo (parte integrante do sistema límbico e ligado à ...

Embora não ofereça, por si só, resultados conclusivos, o EEG tem se mostrado uma ferramenta valiosa para o diagnóstico e a identificação de padrões cerebrais relacionados ao TEA.

Nesses momentos é muito comum que a pessoa autista tenha comportamentos extremos como repetitivos e agressivos. O termo em inglês vem de “derretimento” que é algo simbólico das sensações vividas durante essa crise, já que existe uma impossibilidade de controlar impulsos, reações ou sentimentos.

Alguns sinais de que a crise está em curso são choros, enjoos, gritos, tremores, além de comportamentos como xingamentos, ou até mesmo tentativa de ferir a si mesmo ou outra pessoa, como atirar objetos. Essa é a resposta do distúrbio de processamento sensorial a um limite que foi extrapolado.

O diagnóstico tardio pode levar a consequências como:
A hipersensibilidade sensorial pode causar dor no autista; com o tempo, se não realizadas terapias, a irritação pode gerar crises nervosas pelo incómodo causado.

Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la. Preferência por ficar sozinho do que brincar com outras crianças. Não ter, aparentemente, medo de situações perigosas. Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados.

Como se referir a uma pessoa com autismo? Geralmente, os próprios autistas preferem o termo pessoa autista. Em outras palavras é um termo mais ligado aos ideais da neurodiversidade, que é como a maioria dos autistas ativistas se reconhecem e se percebem.