É possível viver sem o fígado?

Perguntado por: uramos . Última atualização: 25 de setembro de 2023
4.5 / 5 15 votos

A resposta é sim, uma pessoa, independentemente da sua idade, consegue sobreviver se tiver uma parte do seu fígado removida. Mais da metade desse órgão pode ser retirada sem que isso ofereça risco de vida para a pessoa. Isso acontece porque, como explicamos, o fígado é um órgão que tem a capacidade de se regenerar.

A cirurgia do fígado, também denominada hepatectomia, é realizada quando se necessita de um tratamento cirúrgico para tumores benignos e malignos (câncer). Durante a cirurgia, pode-se retirar uma parte do fígado ou todo órgão, que pode estar associado a realização de transplante.

Embora alguns, como o coração e o cérebro, sejam completamente vitais, existem outros que não são totalmente fundamentais e sem os quais podemos viver sem. Alguns exemplos são o apêndice, as amígdalas e a vesícula.

1 – O apêndice
Esta é a parte “invisível” do nosso corpo mais famosa. Segundo a ciência, antigamente, o órgão auxiliava na digestão de plantas com excesso de celulose, que formavam parte da dieta dos nossos ancestrais. À medida que a nossa dieta foi se tornando variada, o apêndice perdeu sua função, explica Amir.

No trabalho de recuperação do fígado depois que parte dele é extraído numa cirurgia, os médicos contam com um ponto valioso. O órgão tem, naturalmente, a capacidade de regenerar-se, apesar da sua complexa estrutura, que ostenta sete diferentes tipos de células e uma dupla irrigação sanguínea.

Quando não é tratada a tempo, ou quando o distúrbio hepático é progressivo, a insuficiência hepática é fatal. Mesmo depois do tratamento, a insuficiência hepática pode ser irreversível. Algumas pessoas morrem de insuficiência renal. Algumas pessoas desenvolvem câncer hepático.

três anos

Esse processo ocorre mesmo em pessoas mais velhas e, de acordo com os pesquisadores, independentemente da sua idade, o seu fígado se regenerar como se tivesse com pouco menos de três anos. Mas nem todas as células hepáticas permanecem tão jovens assim.

Doação de pulmão: também pode ser feita em porção, sendo geralmente doado o lobo inferior do órgão. Entretanto, diferentemente do fígado, esse órgão não se regenera, mas a retirada de uma porção não coloca em risco a vida do doador.

Entre as principais funções do fígado estão o de ajudar na digestão com a produção da bile, armazenar e produzir diversas substâncias importantes para o corpo e também filtrar substâncias tóxicas e microrganismos prejudiciais.

Cabe ao cérebro ser o órgão que gera o amor, raiva, angústias, medos e elabora desde óperas a belas jogadas de futebol”, esclarece o médico. uma técnica capaz de demonstrar a célula nervosa – “o conhecimento acerca do sistema nervoso tem apresentado crescimento exponencial”.

Sem atividade no tronco cerebral, a vida humana podia ser considerada extinta. Mesmo na ausência de um tronco cerebral em funcionamento, o coração continua a repetir suas sístoles e diástoles, garantindo acesso de oxigênio ao resto do organismo para as atividades inerentes à vida vegetativa.

A cabeça guarda a parte mais sofisticada do nosso corpo: O cérebro, o órgão mais importante do sistema nervoso que controla o corpo todo.

Na infância, o timo é conhecido por desempenhar um importante papel no sistema imunológico — a glândula é associada com a produção das células T desde antes do nascimento até os primeiros anos de vida.

O fígado tem a capacidade de se regenerar? Sim. O fígado é o único órgão que tem a capacidade de reconstituir até 75% dos seus tecidos. Quando se retira parte do órgão de um doador vivo e se transfere ao receptor, em ambos os pacientes, o órgão se regenera.

Vale lembrar que o fígado só pode ser doado uma vez na vida.

O fator de risco mais frequente para câncer de fígado é a infecção crônica por vírus da hepatite B ou C. Essas infecções levam à cirrose hepática e são responsáveis por tornar o câncer de fígado um dos mais incidentes em muitas partes do mundo.