É possível viver sem o baço?

Perguntado por: lbarbosas . Última atualização: 25 de setembro de 2023
4.6 / 5 12 votos

As pessoas podem viver sem o baço (um quadro clínico chamado asplenia). A ausência do baço no nascimento é um distúrbio raro. Os bebês com esse distúrbio muitas vezes também têm um defeito no coração. Alguns são graves, mas muitos não são.

Quanto a retirada do baço, a pessoa pode ter vida normal, porém, recomendamos a vacinação contra as bactérias gram-positivas que levam a infecção pneumocócica. Como se trata de uma pneumonia, é necessário que seja realizada a vacinação, preferencialmente antes da cirurgia, em casos de cirurgias eletivas.

Após a cirurgia, algumas pessoas ficam em dúvida se é possível ter uma vida normal sem o baço. E a resposta é sim, é possível viver normalmente sem ele. Porém, é necessário ter em mente que a capacidade do organismo em combater infecções, será menor. Assim sendo, então, é necessário que o indivíduo se proteja.

Quando o organismo nota que o baço foi retirado, ele irá se adaptar para suprir as funções até então desempenhadas por esse órgão. O fígado, por exemplo, assume o papel na luta contra as infecções e filtra as células vermelhas do sangue. O fígado é o segundo maior órgão do corpo humano.

Filtrar microrganismos e partículas estranhas do sangue, como vírus e bactérias. Ele atua como uma "esponja" na filtragem do sangue. Produzir linfócitos e plasmócitos que sintetizam anticorpos. Realizar reserva de sangue, para o caso de hemorragia intensa.

O paciente pode andar, subir escadas e fazer as atividades normais, mas deve evitar esforços muito grandes, como praticar esportes e carregar pesos, por pelo menos 60 dias.

Possíveis complicações do procedimento
Assim, podemos citar alguns como sangramentos, hematomas e até mesmo derrame pleural. Além destes riscos da própria cirurgia, a ausência do baço pode aumentar a chance do paciente contrair infecções, que podem evoluir para quadros mais graves.

Introdução: O transplante autógeno ou autotransplante de baço representa uma tentativa de se preservar condições adequadas de imunidade em pacientes esplenectomizados, evitando uma complicação grave e comum, a septicemia fulminante pós-esplenectomia total.

1 – O apêndice
Esta é a parte “invisível” do nosso corpo mais famosa. Segundo a ciência, antigamente, o órgão auxiliava na digestão de plantas com excesso de celulose, que formavam parte da dieta dos nossos ancestrais. À medida que a nossa dieta foi se tornando variada, o apêndice perdeu sua função, explica Amir.

Dor ou desconforto no local onde o baço está localizado, ou seja, na parte superior esquerda da barriga; a dor pode irradiar para o ombro esquerdo. Pela localização próxima ao estômago, o paciente pode ter a sensação de estar cheio sem ter se alimentado ou após comer pouco. Perda do apetite e perda de peso.

Cabe ao cérebro ser o órgão que gera o amor, raiva, angústias, medos e elabora desde óperas a belas jogadas de futebol”, esclarece o médico. uma técnica capaz de demonstrar a célula nervosa – “o conhecimento acerca do sistema nervoso tem apresentado crescimento exponencial”.

Apesar de ser uma condição em comum, ter um baço acessório não é algo raro. "Estima-se que entre 6 e 10% da população possua dois baços", explica o gastroenterologista Marcos Belotto, do Hospital Sírio Libanês.