Como tratar herpes genital?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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O tratamento para herpes genital dependerá da orientação médica. Geralmente, é recomendado o uso de medicamentos antivirais, como o Aciclovir, em comprimidos ou pomada, para ajudar a aliviar os sintomas, prevenir complicações e diminuir a replicação do vírus.

O remédio para herpes genital mais utilizado se chama aciclovir. Essa medicação é um antiviral para herpes genital, que combate o vírus e acelera a recuperação, além de reduzir a transmissão da doença. Além do aciclovir, existem outras opções da mesma classe, como o valaciclovir.

De acordo com Dra. Flávia, a máxima popular tem fundamento, sim! “Sem dúvidas uma parcela muito grande da população é portadora do vírus herpes simples, cerca de 80% da população adulta já manifestou a doença”, explica a dermatologista.

O tratamento para herpes genital deve ser orientado por um médico, sendo normalmente recomendado o uso de comprimidos antivirais, por cerca de 7 dias ou de acordo com a orientação médica.

Cerca de três a 12 dias após o primeiro aparecimento das vesículas (ou bolhas) na área genital, o vírus pode espalhar-se a outras partes do corpo. Contudo, as complicações graves são raras. A membrana que cobre o cérebro (meninges) pode ficar infetada, o que causa vómitos, dor de cabeça e rigidez da nuca.

“O único jeito de evitar a transmissão do vírus do herpes é usar preservativos”, afirma o dermatologista Murilo Drummond. “Durante os períodos de crise o risco é maior (além do desconforto), mas o herpes genital é sempre transmissível, mesmo quando o portador não está em crise”, completa o médico.

Aplique gelo (cubos de gelo numa toalha húmida) ou uma embalagem fria diretamente na área infetada por alguns minutos, várias vezes ao dia. Isto aliviará a inflamação das lesões do herpes labial e proporcionará um alívio temporário.

Como mencionado anteriormente, o herpes genital não tem cura porque o HSV tipo 2 não é eliminado do organismo. Então, quem é infectado passa a conviver com o vírus para o resto da vida. Contudo, a doença não está sempre ativa, após a infecção primária e a cicatrização das lesões.

O chamado herpes recorrente é a reincidência de lesões do herpes, geralmente no mesmo local da primeira infecção. “Elas surgem após alguns eventos como exposição solar e estresse intenso. Esse número de recidivas é variável, podendo ir de 2 a 8 ou mais por ano”, explica a dermatologista Sylvia Cysneiros.

Para preveni-las, é importante usar hidratantes labiais com filtro solar, manter as narinas hidratadas, manter uma alimentação saudável e evitar os fatores citados. De acordo com Juliana, as crises recorrentes podem ser tratadas por um período de cerca de seis meses.

“Mas, se existirem bolhas ou feridas, é melhor não ter relações naquele período porque pode haver contato externo onde a camisinha não protege. Se o herpes for apenas labial, não existe problema, evitando apenas beijos e sexo oral“, aconselha Úrsula.

O aciclovir é o principal remédio para evitar o aparecimento das lesões causadas pelo vírus da herpes. O medicamento não mata o vírus, apenas impede sua reprodução. A hora certa de passar o remédio é quando a pessoa começa a sentir aquela sensação de coceira, calor e incômodo localizados.

Na maioria dos casos, as bolhas rebentam, criando uma crosta que eventualmente cai. As lesões do herpes labial são mais contagiosas quando rebentam. Mas na realidade são contagiosas desde o primeiro momento em que sente sintomas ao redor da boca, como formigueiro ou irritação, até estarem completamente cicatrizadas.

Existem quatro tipos de testes que confirmam a presença de uma infecção por HSV-1 ou HSV-2: Teste de reação em cadeia da polimerase (PCR): o teste de PCR, também chamado de teste de DNA viral ou teste de DNA de HSV, usa uma amostra de ferida para pesquisar o DNA de HSV-1 e HSV-2.

Sem tratamento, a lesão primária costuma durar de 2 a 4 semanas e as lesões recorrentes cerca de 1 a 2 semanas. Se o tratamento antiviral for iniciado precocemente, o tempo de doença costuma ser 4 a 7 dias mais curto, além do paciente ficar menos tempo contagioso e ter menos tempo de dor.