Como saber se um medicamento e placebo?

Perguntado por: ialves . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Os placebos são quaisquer formas utilizadas para tratamento médico sem possuírem nenhuma propriedade química realmente capaz de atuar sobre o organismo. Seu formato mais comum é o de medicamentos, podendo ser comprimidos de farinha e amido, injeções de água ou pomadas sem nenhuma propriedade medicinal.

Placebo é o nome dado à qualquer forma de tratamento médico que parece ser real, mas que, na verdade, não possui nenhuma propriedade química desenvolvida especificamente para causar melhora clinica nos pacientes.

Placebo é qualquer substância ou tratamento inerte (ou seja, que não apresenta interação com o organismo) empregado como se fosse ativo. Na medicina, injeções de soro fisiológico e comprimidos de açúcar são dos placebos mais usados.

Placebos são substâncias inativas ou intervenções, utilizadas com maior frequência em estudos controlados para a comparação com fármacos potencialmente ativos.

O placebo possui um papel importante no tratamento de algumas doenças, principalmente as de origem psicológicas, porque, embora não provoque qualquer alteração no organismo, o efeito curativo pode ser determinado pela crença do paciente de que o ajuda, podendo melhorar os sintomas e aumentar o sucesso do tratamento.

Havia tempos se suspeitava de que o placebo fosse mais do que simplesmente algo que não existe, mas consegue fazer bem – um remédio imaginário, enfim. Derivada do verbo latino placere, que significa proporcionar prazer ou agradar, a palavra placebo aparece nos livros de medicina em fins do século 18.

Se a sua cartela tem 28 comprimidos, geralmente os 4 últimos comprimidos são de placebo (ou seja, não tem hormônio), e normalmente você menstrua quando está nesta parte da cartela. A finalidade deste tipo de composição é evitar o esquecimento durante a pausa.

O simples ato de tomar remédios receitados por pessoas em quem confiamos, pode ajudar na resposta terapêutica. Tomar partido do efeito placebo para receitar remédios sem eficácia comprovada é antiético. No entanto, nada há de errado em prescrever placebos com a anuência do paciente.

Feito geralmente com uma mistura de água, açúcar e amido, o comprimido é usado para criar uma ilusão no paciente: sem saber se recebeu o remédio ou não, algumas pessoas podem perceber melhora em sintomas como dor ou náusea, mas a ciência considera que a mudança é psicológica.

O placebo “honesto” ou “aberto”, como é chamado, é caracterizado quando o paciente é avisado de que a substância que está ingerindo não tem ingredientes ativos. Mesmo assim, alguns indivíduos apresentam benefícios após a utilização da formulação.

“A ideia de placebo e nocebo são muito parecidas, só que o usamos o termo placebo quando a pessoa acredita que está tendo os benefícios, e nocebo quando ela acha que está tendo os efeitos adversos”, aponta.

Placebo é qualquer tratamento que se prescreve dizendo ser um procedimento ou medicamento ativo, contudo, na realidade, não tem ação específica nos sintomas ou doenças do paciente mas de alguma forma, pode causar um efeito no mesmo, assim, o resultado é apenas de natureza psicológica.