Qual dói mais pedra no rim ou na vesícula?

Perguntado por: lourique4 . Última atualização: 25 de setembro de 2023
4.4 / 5 9 votos

Nas pedras nos rins, a dor aguda ou intensa é surge nas laterais e na metade inferior das costas, bem como uma dor na parte inferior do abdômen ou na região da virilha. Contudo, nas pedras na vesícula a dor aguda ou intensa ocorre na parte superior direita e no centro do abdômen.

O cálculo renal pode ser diagnosticado por meio do raio-X, ultrassom ou pela tomografia computadorizada. Já as pedras na vesícula são melhor identificadas através do exame de ultrassom do abdômen.

A dor lhe indicará a diferença entre a pedra nos rins ou na vesícula biliar. Se sentir incômodo na parte inferior ao abdômen e à coluna, na lateral do corpo, os cálculos são renais. Agora, se a dor estiver localizada na parte superior direita ou centralizada do abdômen, a pedra está na vesícula biliar.

Sintomas: Alguns casos de pedra na vesícula podem não ter sintomas, mas outros provocam dor intensa do lado direito superior do abdômen que se irradia para a parte de cima da caixa torácica ou para as costelas. A dor normalmente aparece meia hora após uma refeição, atinge um pico de intensidade e diminui depois.

Como explicamos na introdução, a dor abdominal é o principal sintoma em casos de pedra na vesícula. Essa é uma dor intensa que aparece de repente e que pode irradiar também para as costas, mais precisamente do lado direito e logo abaixo das costelas.

Os principais sintomas estão relacionados a dor lombar, abdominal ou ambas, com diferentes intensidades e que podem vir acompanhadas de sangramento e dor ao urinar. A dor é como se fosse cólica, com períodos de melhora e piora. Além disso, as crises podem estar acompanhadas de náuseas e vômitos.

Na maioria dos casos, a presença de pedra na vesícula é assintomática e podem até ser eliminadas nas fezes sem que o paciente perceba. Porém, quando aumentam de tamanho, os cálculos se tornam maiores que o orifício de saída da vesícula.

Se essa obstrução da vesícula continuar por um tempo maior, pode ocorre a infecção, que é um quadro mais grave, com piora da dor e aparecimento de febre. É importante sabermos que o processo inflamatório crônico, causado pelos cálculos biliares, é um agravante, já que pode até levar ao câncer de vesícula.

A dor inicia-se subitamente e atinge seu pico de intensidade em mais ou menos 1 ou 2 horas. Após atingir seu ápice, a dor da cólica renal permanece assim por mais 1 a 4 horas, em média, deixando o paciente “enlouquecido” de dor. A dor começa a aliviar espontaneamente e ao longo de mais 2 horas tende a desaparecer.

Isso porque quando os canais biliares estão obstruídos, pode surgir uma infecção, que gera acúmulo de líquido, com criação de bactérias e formação de pus, que leva ao apodrecimento da vesícula, que pode estourar e causar uma infecção generalizada.

O tratamento com uso de remédios é feito quando as pedras da vesícula são de colesterol, pois os medicamentos como Ursodiol agem dissolvendo essas pedras.

Pode ocorrer a formação de gases e uma digestão mais lenta e pesada. Outro problema relacionado é percebido no volume do abdome, que se torna mais inchado.

O indivíduo pode conviver com os cálculos sem nem mesmo saber que eles estão ali, mantendo uma vida completamente normal. Quadros como esse geralmente são descobertos acidentalmente em exames de rotina.

O sintoma principal é a dor ou cólica na zona do “estômago” ou debaixo das costelas à direita, podendo estender-se para o lado esquerdo, para as costas, para o peito ou restante abdómen. Esta dor começa de repente, por vezes durante a noite, dura minutos ou horas.

"O rompimento da vesícula biliar assemelha-se ao apendicite, pondo o paciente em risco de morte devido à possibilidade de infecção generalizada”, explicou o cirurgião da Santa Casa de Maceió, Renato Rezende.