Como saber se tenho intolerância a lactose?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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Segundo a gastroenterologista Marta Deguti, você deve suspeitar ser intolerante à lactose se apresentar um ou mais de um dos sintomas típicos da condição após o consumo de leite ou de produtos derivados do leite, como iogurtes e queijos. Os sintomas mais comuns são diarreia, gases, distensão e dores abdominais.

Para diagnosticar a condição, pode ser realizado o teste clássico de curva glicêmica, em que o paciente precisa de um jejum de oito horas e sem realização de atividade física prévia. Após a coleta do sangue, o paciente ingere lactose, não excedendo a quantidade de 50 gramas, dissolvida em água.

A intolerância à lactose pode ser identificada por meio de diversos exames, como: Exame genético. Tolerância à lactose por curva glicêmica. Quick Test.

Se a intolerância à lactose não é detectada e diagnosticada, os problemas digestivos poderão ferir a mucosa e a flora intestinal e, em longo prazo, podem alterar a permeabilidade intestinal e permitir que algumas substâncias de tamanho considerável entrem na circulação sanguínea, produzindo uma série de problemas ...

O teste sanguíneo consiste em fazer a coleta de amostras de sangue do paciente para avaliar a concentração de glicemia. A primeira amostra é colhida com ele ainda em jejum, depois, faz a ingestão da lactose e são colhidas mais três amostras com alguns minutos de diferença, por exemplo, 30, 60 e 120.

A intolerância possui três classificações: primária, secundária e congênita. A intolerância ontogenética à lactose ou hipolactasia primária adulta é a forma mais comum. Já a deficiência secundária consiste em um quadro fisiopatológico que tem como consequência a má absorção de lactose.

É possível desenvolver intolerância à lactose na vida adulta? Sim. Em síntese, a intolerância à lactose aparece em três contextos diferentes: na infância, por doenças intestinais e/ou por envelhecimento. No primeiro caso, a criança tem uma deficiência congênita, isto é, nasceu com ela e é genética.

Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, diarréia ácida e abundante, gases e desconforto. A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. Em muitos casos pode ocorrer somente dor e/ou distensão abdominal, sem diarréia.

Se houver aumento da glicemia, significa que houve absorção da lactose. Em pacientes intolerantes, a diferença da glicemia em todas as dosagens após a ingesta de lactose é inferior a 20 mg/dL*, sendo o teste considerado positivo.

Primeiro de tudo, beber MUITA água! Se beber água já é fundamental normalmente, em momentos em que nosso organismo está debilitado ela é mais imprescindível ainda. Beber bastante água vai auxiliar no processo de desintoxicação e ajudar a limpar o organismo.

A lactose não é digerida e é metabolizada por bactérias da microbiota intestinal, gerando sintomas como gases, distensão abdominal, cólicas, diarreia, assaduras, que passam rápido com sua eliminação da alimentação. Não existe inflamação do intestino.

Alguns fatores podem aumentar o risco para o surgimento da intolerância à lactose. Um deles é quando existem casos na família. O outro é quando a pessoa possui outras doenças que podem desencadear o aparecimento da intolerância, como a síndrome do intestino irritável e a diabetes.

O gastroenterologista, o nutrólogo e o alergologista são especialidades médicas que podem auxiliar no diagnóstico de um quadro de intolerância. Se você estiver com sintomas que sugiram uma intolerância alimentar, e deseja investigar melhor o seu quadro, você pode consultar um gastroenterologista.

Inchaço e dores abdominais
Dois dos sintomas mais comuns da intolerância alimentar, o inchaço e as dores abdominais acontecem porque o organismo não foi capaz de digerir por completo os alimentos.

As pessoas com intolerância à lactose podem sentir desconforto após consumir leite e derivados. Os sintomas podem ser dor abdominal, estufamento abdominal, gás, diarréia e náuseas. Os sintomas de intolerância à lactose podem ser manejados com alterações dietéticas.