Como fortalecer o sistema imunológico para eliminar o vírus do HPV?

Perguntado por: evasconcelos . Última atualização: 14 de julho de 2023
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O uso de medicamentos injetáveis, como o Interferon, também é uma possibilidade, especialmente para pessoas que apresentem muitas verrugas. Os cremes imunomoduladores também auxiliam no tratamento, promovendo uma melhor resposta do sistema imune do paciente.

Dicas para proteger-se contra o HPV (papilomavírus humano):
Melhorar a imunidade, consumindo mais alimentos ricos em vitamina C (acerola, caju, goiaba, kiwi, couve, morango, agrião, lima, limão) + carotenóides (cenoura, abóbora, manga, a goiaba, tomate, mamão).

A vitamina A, através dos carotenoides, tem capacidade de inibir a formação dos radicais livres, sendo também potentes moduladores da diferenciação celular, o que confere proteção para inibir o desenvolvimento do HPV. As vitaminas C e E podem evitar a formação de carcinógenos, além de aumentar a imunidade.

Os medicamentos anti-retrovirais, utilizados no tratamento de portadores do HIV, inibem a progressão de lesões causadas pelo papilomavírus humano (HPV), que acomete cerca de 45% das soropositivas.

No momento há evidências indiretas de que a manifestação do HPV está relacionada à imunidade.

Entre eles estão: o tabagismo, excesso no consumo de bebidas alcoólicas, consumo de alimentos ultraprocessados, embutidos, gordurosos, ricos em açúcares, a infecção pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano) e tomar sol sem proteção.

A eliminação espontânea do vírus acontece em quase 90% dos casos, normalmente não leva ao aparecimento dos sintomas e é conhecida como remissão espontânea. A única forma de se alcançar a cura do HPV é por meio da eliminação natural do vírus do organismo.

São indicadas medidas de apoio ao tratamento: Associação de vitaminas para aumentar a resistência, tais como a vitamina A, complexo B e C.

Portanto, recentemente, pesquisadores construíram a hipótese de que um baixo nível de vitamina D estaria ligado a um maior risco de HPV.

Interferon beta recombinante é indicado como adjuvante ao tratamento físico (cirurgia, cauterização e laser), nas lesões condilomatosas, nas lesões associadas á neoplasia intraepitelial (colo, vagina, vulva, perianal ou peniana), nas lesões refratárias, recidivantes e extensas.

Estima-se que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV. Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune, regredindo entre seis meses a dois anos após a exposição, principalmente entre as mulheres mais jovens.

Para realizar o exame, é necessário coletar uma pequena amostra de secreção do colo do útero e vagina no caso das mulheres. A amostra pode também ser coletada na secreção anal ou bucal quando se quer verificar se o vírus está nesses locais. Em homens coletar o exame nas secreções da glande, uretra ou pênis.

Entre as mulheres, a maioria das infecções tem resolução espontânea pelo próprio organismo em um período aproximado de até 24 meses. Mas há casos em que o vírus consegue permanecer no corpo, aguardando eventual baixa de imunidade para provocar o aparecimento de lesões, segundo o Ministério da Saúde.

Não é recomendado ter relações sexuais se ainda for observada a presença de lesões, pois é um indicativo de que a infecção está ativa.

Entre os principais fatores de risco para infecção por HPV do trato genital, destacam-se a multiplicidade de parceiros sexuais, idade inferior a 25 anos, e início precoce da atividade sexual. Na maior parte das vezes, a infecção cervical pelo HPV regride algum tempo após a exposição ao vírus.