Como fica o coração depois de um infarto fulminante?

Perguntado por: rdamasio . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Nos casos em que o infarto fulminante está em estado avançado, o coração entra em colapso rapidamente e o paciente apresenta intensa falta de ar. Em situações de arritmia maligna, o paciente desenvolve a perda de consciência e logo para de respirar.

A a pessoa, de fato, vai a óbito instantaneamente; O paciente vai para o hospital e é atendido, mas os médicos não conseguirem reverter o quadro e a morte ocorre em até 24 horas após o evento; A pessoa é tratada e sobrevive.

suor frio repentino: condição mais comum em mulheres que pode indicar arritmia, hipertensão ou infarto; espasmo no pescoço e na mandíbula: dor aguda no pescoço ou na mandíbula de forma gradual ou súbita; dor torácica: é mais comum em homens e pode ocorrer no peito em direção ao coração.

A tontura também pode surgir nesse processo, em função dos batimentos irregulares do coração. Náusea, indigestão e dor abdominal são sintomas que as pessoas costumam associar aos distúrbios gastrointestinais, mas é preciso estar muito atento à frequência dos episódios.

A principal causa de um infarto fulminante, é conhecida tecnicamente como aterosclerose, nome dado para a doença que desenvolve reações inflamatórias responsáveis por acumular placas de gordura nas paredes das artérias cardíacas. Quando há o rompimento dessas placas, são formados coágulos sanguíneos.

O infarto fulminante é aquele que surge de repente e que muitas vezes pode causar a morte da vítima antes que possa ser atendida pelo médico. Este tipo de infarto ocorre quando há a interrupção abrupta do fluxo sanguíneo que vai nutrir o coração.

Ações necessárias no tratamento de um infarto
Deve-se reduzir o consumo de açúcares simples e carboidratos e não consumir bebida alcoólica em excesso (até 30g/dia)”, afirma Dotta. Além disso, indica-se a prática regular de exercícios físicos.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.

O equilíbrio nestes casos é fundamental, já que nestas pessoas manter-se com pressões elevadas acima de 140 x 90mmHg aumentam o risco de mortalidade ou novos infartos. Assim, recomenda-se manter uma pressão arterial > ou igual 120 X 70 e < ou igual 130 X 80 mmHg.

Mantenha os braços esticados e use o peso do corpo para fazer compressões rápidas e fortes; Inicie compressões com a frequência de 100 por minuto (ou seja, 5 compressões a cada 3 segundos), comprimindo o tórax na profundidade de, no mínimo, 5 cm para adultos e crianças e 4 cm para bebês.

O infarto num jovem pode ser fatal pois ele não possui a rede de circulação colateral que os idosos possuem. Quando uma artéria é entupida no coração jovem, grande parte do músculo cardíaco é comprometida pela ausência desses vasos colaterais que auxiliam no suprimento sanguíneo”, explica a médica.

Os danos podem ser irreversíveis. De acordo com o dr. Kalil, o paciente que demora muito para procurar atendimento pode ter doenças graves no futuro, como insuficiência cardíaca ou, mais agudamente, arritmias cardíacas fatais, ruptura do miocárdio, insuficiência das válvulas e insuficiência cardíaca aguda.

São os pacientes clínicos com problemas graves o suficiente para demandarem esse cuidado mais próximo – e ir para a Unidade de Terapia IntensivaUTI. Entram aí os casos de infarto, arritmias, insuficiência respiratória e septicemia (infecção generalizada).

Fatores de risco aumentam a chance de ter infarto
Mas um outro fator que temos observado é a questão da apneia do sono. Há casos que a pessoa dorme e não acorda mais. Ela infarta enquanto dorme e isso, geralmente, acontece com pessoas que têm esse distúrbio.